Hoje, deambulando pela net dou com uma notícia que me enche a alma. É assim:
«Oito anos depois da última criação de Olga Roriz para a CNB, a coreógrafa regressa ao Teatro Camões para apresentar uma nova criação inspirada na obra do Nobel da Literatura português.
«Há muita coisa na obra de Saramago que sinto que se cruza com o meu trabalho. Como os caminhos tortuosos do ser humano, o seu sofrimento, a sua dor, a perplexidade frente ao amor e à morte e a injustiça, a violência, os direitos humanos, a desigualdade», disse a coreógrafa, citada num comunicado da CNB enviado à agência Lusa.
Deste mundo e do outro recupera o título de uma das obras de Saramago (1922-2010), mas «procura transmitir uma visão sobre a herança literária, a visão do homem e escritor, uma forma de sentir Saramago», segundo a CNB, que fez o convite a Olga Roriz para a nova temporada, já desenhada por Carlos Prado, director da companhia.»
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Aproveito para deixar imagens impressionantes de um bailado coreografado pela Olga... não, não é sobre a invasão da Ucrânia, mas sim sobre uma guerra de que pouco se fala...
Saramago ainda é uma inspiração.
ResponderEliminarQuanto aos elefantes, é apenas uma de várias espécies ameaçadas.
Olga Roriz, qualidade artística internacional.
O desempenho dramático do bailado é uma réplica do que sofre na guerra... Saramago está bem entregue...
EliminarFoi exactamente nas crónicas DESTE MUNDO E DO OUTRO que descobri Saramagoeee me apaixonei pelsa sua escrita
ResponderEliminarNão viste o vídeo... A Olga é um espanto!
EliminarVi o vídeo, vi! Mas suei as estopinhas para conseguir escrever a frase que escrevi (mal e sem conseguir ver o que estava a escrever)... A Olga é um espanto e o google-blogger é um chato que nos corta o pio por tudo e por nada...
EliminarSaramago é um poço sem fundo.
ResponderEliminarQuanto a guerras disse-me uma amiga no Clube de Leitura que há 28 conflitos sangrentos a ocorrer, daí eu estar farta desta!
Abraço
Quando a humanidade
Eliminarnão tem juízo
o povo é que sofre
O povo é que sofre
Deixa-o sofrer, deixa-o sofrer
Que um dia há-de aprender!
Hoje sinto-me Variações
Uma criação dança-teatro absolutamente perturbadora da autoria de uma coreógrafa portuguesa, para mim uma ilustre desconhecida.
ResponderEliminarA anónima chama-se Teresa Palmira Hoffbauer 💙