21 janeiro, 2010

Eu não empresto o meu Expresso a nínguém

O Público de 30 de Abril, divulgando dados da APDT referentes aos dois primeiros meses de 2009, escreve que o “Expresso” goza de uma forte subida na tiragem, de 137380 exemplares para 150 mil, continuando líder destacado do segmento (o SOL fica-se pelos 66625).
Em notícia na página 3, a última edição do Expresso dá-nos conta que, com 623 mil leitores, o Expresso lidera nas classes altas (335 mil leitores). Façam contas: para uma tiragem de 150 mil (quantas sobras?) existem 623 mil leitores, significa que a cada comprador correspondem 4 leitores, mais coisa menos coisa.
Consta que cada comprador faz como fazia o poeta: Fernando Pessoa lia o Expresso na companhia de Alberto Caeiro. Depois de estes terem lido, passavam ao Alvaro de Campos e, por fim, lá chegava a vêz do Ricardo Reis.
Eu, por mim, nem aos meus heterónimos empresto o Expresso.

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