Na análise publicada no Expresso de sábado passado “O orçamento de que o país precisa…mas que não vai ter” o Nicolau Santos propõe medidas. Pelo título depreende-se que as medidas do Nicolau não vão constar no orçamento. É pena? Sei lá. Se o gajo salta do suplemento Economia para vir escrever isto no primeiro caderno é porque o Expresso, ele todo, subscreve aquelas medidas e considera-as indispensáveis ao país.
Sinceramente, gostava que o país tivesse o orçamento necessário. Só que tenho uma dúvida primária: Qual país? É que, do ponto de vista económico e social existem vários. Tantos quantas as classes sociais que reclamam coisas diferentes. Não, não tem nada a ver com marxismos nem luta de classes, longe disso. Tem a ver, isso sim, com a definição que a wikipédia faz, e que é seguida, mais ou menos, pela Marketest que é, como sabemos, a empresa que permite ao Expresso afirmar que tem 4 leitores por cada um dos 150 mil exemplares que saem da impressora.
Sinceramente, gostava que o país tivesse o orçamento necessário. Só que tenho uma dúvida primária: Qual país? É que, do ponto de vista económico e social existem vários. Tantos quantas as classes sociais que reclamam coisas diferentes. Não, não tem nada a ver com marxismos nem luta de classes, longe disso. Tem a ver, isso sim, com a definição que a wikipédia faz, e que é seguida, mais ou menos, pela Marketest que é, como sabemos, a empresa que permite ao Expresso afirmar que tem 4 leitores por cada um dos 150 mil exemplares que saem da impressora.
Dimensão das Classes Sociais
Vou esperar pela divulgação do orçamento para perceber qual o país que não vai ter o orçamento que precisava. Mas as classes A e B podem ficar desde já tranquilas. Nem as offshore acabam, nem as mais valias do negócio bolsista irá ser taxado, nem os bancos deixarão de ter lucros chorudos. Vai haver privatizações. Atenção classe C1, muito provavelmente estás dispensada de pagar o salário mínimo nacional! Mas vais pagar outras coisas... É que a C2 e a D já estão depenadas. Já faliram. A União Europeia não deixa que um dos seus membros entre em falência mas está-se nas tintas para vocês...
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