Daniel Bessa acredita nas agências de rating. O jornalista do Economia também.
Ambos, comentam a análise da Moody´s que considera que Portugal estará em riscos de “Morte Lenta”. Estas agências analisam o grau de risco a que um activo (seja a dívida de um país, de uma empresa, um banco, etc.) está exposto no mercado. Por outras palavras, elas atestam a confiança que merece a instituição que emite tal activo.
No entanto, a credibilidade destas agencias começa a ser questionada a partir do momento em que as empresas analisadas pagam para terem as notas e, ainda mais, financiam tais agências criando assim, um conflito de interesses no processo. O reflexo disto é claro na recente crise mundial. Até ao dia 15 de Setembro (O aniversário mórbido da falência do banco de investimento Lehman Brothers) a grande maioria deste tipo de banco, detinha a nota máxima destas Agências, o AAA. Também com a mesma nota máxima estavam os papéis do “subprime” emitidos pelos mesmos bancos. Papéis estes que contaminaram todo o sistema bancário mundial. Mas os exemplos não ficam por aqui, veja-se a incapacidade de prever a falência da Islândia nem o afundamento dos países bálticos.
Para mim, de tudo o que li no Expresso Economia só fica o titulo da coluna do Daniel Bessa: Portugal em risco de “Morte Lenta”, mas com outro diagnóstico: Que vida pode ter um país sem agricultura, sem pescas, sem indústria?
A agencia diz que temos tempo… Para quê, para fazer eutanásia?
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