Segunda feira passada, dia 25, escrevi ir esperar pela divulgação do orçamento para perceber qual o país que não ia ter o orçamento que precisava. Dei, na altura, a minha previsão. Dou agora o resultado, com imagens das emoções respectivas.
A classe A, cerca de 5,5% da população, vai ter o orçamento que precisa. Parte dela reage com alguma irritação (gestores da banca) mas na generalidade bate palmas. Vai poder continuar a colocar dinheiro nos paraísos fiscais, não pagará as mais-valias do negócio bolsista e os lucros dos seus bancos não terão agravamento fiscal significativo.
A classe B, 11,9 % da população, partilha da mesma satisfação e sem qualquer irritação (não me parece que sejam significativamente penalizados) Irão fazer contas e mais contas … as privatizações são uma oportunidade.
A classe C1, 24,9% de mortais, ainda não percebem bem o que se vai passar. Não sabem ainda se seria este o orçamento que precisavam. Lêem e relêem os programas do PS, PSD e CDS para tentarem alinhar-se. Quando perceberem, tenderão a ter emoções semelhantes às da classe C2.
As classes C2 e D, que somadas dão 57,7% da malta toda, já perceberam que terão de pagar, a sério, para a redução do défice. Contudo, só uma minoria irá ficar séria e miseravelmente zangada. Precisavam de outro orçamento. Não deste.
NOTA 1- Não espero que os semanários confirmem estas emoções.
NOTA 2 - Espero que a Marktest não se tenha enganado a dimensionar os países que existem dentro deste país.
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