-------------------------------------------Acrílico sobre madeira "Olhos nos Olhos", Guma, da minha colecção
Sete, são sete os sois / céu e mar / Sete-sóis erguidos / perdidos / E a vela? / que olha? / É fixo o seu olhar / É firme o seu ir / Directo é seu navegar / Vai à bolina, / sem vento nem corrente, / parecendo infinita a rota... / Mas que importa / se o rumo é o do coração?Havemos de chegar / Sem que me desenhem o destino / sei-o adivinhar: / algures em qualquer porto, / na transparência das marés / de todos os mares.
Rogério Pereira
Havemos de chegar, confio.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo.
Muito lindo!
ResponderEliminarBeijo
Mesmo navegando à bolina havemos de chegar! Tenho a certeza. Só não sei quando...
ResponderEliminarBelíssimo o acrílico sobre madeira. Apetece levá-lo...
Abraço.
"Havemos de chegar" sim meu caro Rogério, havemos de chegar, desde que sejamos capazes de remar contra a maré que para sítio errado nos está a atirar.
ResponderEliminarA esperânça será a última a morrer, esse dia há-de chegar, espero estar cá para ver.
ResponderEliminarEscritor/poeta.
Beijinho e uma flor
Belas palavras, como de costume...
ResponderEliminarUm dua seremos de novo crianças
ResponderEliminarSe o rumo é o coração, as almas sensíveis chegam... com toda a certeza... mesmo com mares, por vezes tempestuosos.
ResponderEliminarO acrílico, muito bonito.
beijinho amigo Rogério
cvb
Já tinha visto este acrílico noutro post, é muito belo e o teu poema também.
ResponderEliminarHavemos de chegar sim, por todos os mares, assim "olhos nos olhos", "na transparência das marés"...
Beijinhos carregados de esperança.
Branca
Havemos de chegar a algum porto
ResponderEliminarPode até não ser o de eleição
Navegar à bolina, eternamente
Navegar perdida, chegar ao teu coração...
beijo
E chegaremos sim, Rogério.
ResponderEliminarNão há Adamastor que nos vergue.
A nossa sina parece ser remar contra marés, enfrentar tempestades, mas sair sempre por cima.
Hoje, temos um Adamastor diferente do de Camões, ou até do "Mostrengo" de Pessoa, mas também este será dobrado pela alma Lusitana.
Belo quadro, bonitas palavras.
ResponderEliminarUm abraço
Belo poema, sentimento, coisa boa essa inspiração, nascente imparável e determinada.
ResponderEliminarApesar dos olhos vigilantes e intimadores há quem nunca perca a mínima brisa para navegar na direcção do bem e ao que tem de ser desbravado para chegar a bom porto.
Deixo kandandos e minha companhia revezando ao leme.
Inté amigo Rogério
É então esta a tua outra tela do Guma!
ResponderEliminarParabéns.
É uma belíssima obra do nosso querido Rafael.
Sete sóis, sete olhares e um barco a navegar que há-de chegar a algum porto e talvez atracar.
Beijo meu
Ná
Um olhar criativo sobre a criatividade da tela.
ResponderEliminarGosto do poema pelo contraste dual: "sete-sóis perdidos"/movimento firme da vela.
"Sem que me desenhem o destino" é, para mim, o verso que domina toda a composição.
Vamos indo, então!
Um beijo
Belíssimo, Rogério. É sempre um prazer visitar este blog!
ResponderEliminarde um olhar navegante
ResponderEliminartanto o mar desenhado
sentimo-nos porto
porque maré, é o seu poema
um beijo
manuela
Tenho a certeza que unidos havemos de chegar.
ResponderEliminarPois se o rumo é o coração, não há que enganar!
Maravilhosa esta tela do amigo Guma, perfeito a sua "coisa bela".
beijinhos aos dois
Parece-me ver a Blimunda e o Baltasar nessa tela, será imaginação minha?
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