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Poema da Malta das Naus
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Jorge Castro, já vosso conhecido, convidou-me para uma "Noite com poemas". Fui. Ofereci-lhe o meu livro com uns dizeres reconhecidos pois aceitou ler, dele, palavras minhas, como ele as sabe dizer. A sala, diversa e repleta, alinhou-se para um serão de emoção. A filha de Rómulo de Carvalho, Cristina, falou sobre o pai e leu passagens comoventes. Outros disseram poemas e falaram da obra, do homem, do cidadão. Alunos seus deram testemunho do pedagogo, do professor. Outros lhe sublinharam a dimensão do homem apaixonado pelo conhecimento... Um serão que pareceu talhado para nos despertar a sua lembrança e o seu exemplo, para além do amor à palavra, ao verso, à poesia. Hoje revejo o que lá vi o ouvi, procurando elementos para documentar o que queria eu dizer. Encontrei não tanta documentação quanto Gedeão merecia que tivesse, pois foi obra imensa. O site, dá uma ideia. Uma ideia aproximada e recomendo que seja visitado. De lá, recomendo a apreciação critica que lhe faz Urbano Tavares Rodrigues, sem adjectivar tal escrito. De lá, retiro esta quadra. Do porquê de o fazer, não digo nada. Não necessito de o fazer, digo apenas que me reconheço nela (tal como Meu Contrário e Minha Alma)
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« Chamei o meu ser que pensa
para ralhar com o que sente
Sempre que os ponho em presença
sorrio, piedosamente.»
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E que bela noite! Daquelas que são mesmo um 'interregno p/ coisas belas'
ResponderEliminarQuanto ao quadro do Guma, vi-o a primeira vez ainda não estava acabado. Ficara-me os olhos nele. Agora tenho-o e sou eu que fico nos olhos de 'Os Meninos'.
Quanto às memórias, essas ficaram-me na alma, numa das "que não foram fardadas".
Beijo
Gedeão
ResponderEliminaruma referência incontronável
Abraço
Piedade de ti, imagino.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
Saímos dessas "noite[s] com poemas" sempre mais ricos, mais curiosos e, porque não dizê-lo, mais humanos. Pelo menos, é assim que eu me sinto sempre que os poemas entram nas minhas noites ou nos meus dias trazidos pela mãos dos autores ou de quem os evoca.
ResponderEliminarUm beijo
A poesia descobre-se e vê-se...
ResponderEliminarRogério,
ResponderEliminarinvejo-o pela sorte de ter assistido e sentido as emoções dessa "Noite com Poemas".
Cada poema de António Gedeão é uma descoberta de si próprio, que nos fascina.
Quando se colocam, frente a frente, a razão e o sentimento, não pode haver rigor no julgamento, mas sim...um largo sorriso de benevolência!
Lindo...
Obrigada por este post, Rogério.
Um beijo
Janita
Caro Rogério:
ResponderEliminarOntem à noite também assisti a uma sessão de Poesia, muito interessante, à volta de Goethe, Hülderlin e Rilke.
Quanto a António Gedeão, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora, tenho um quadro com o “Poema para Galileo”, de que gosto muito.
J. Rodrigues Dias
adorava ter pariticipado
ResponderEliminarBjinhos
Paula
Também gostava de lá ter estado. Mas pelo seu texto e pelas referências já deu para ver. Que bom. Obrigada.
ResponderEliminarBeijinho
Caro Rogério
ResponderEliminarDeve ter sido uma excelente noite com a poesia de Gedeão e a sua evocação.
Espero que não me leve a mal mas queria deixar um reparo. Sendo apreciador da Katia Guerreiro parece-me que o Manuel Freire estaria melhor a cantar o poema da malta da naus. Ao fim e ao cabo foi o cantor que divulgou em grande parte a obra de Gedeão.
Abraço
Rodrigo
Caro Rodrigo,
ResponderEliminaraceito o reparo. Mas não foi uma escolha distraída (nem inocente). Há que comprometer novos cantores (e os doutores) com aquilo que cantam... Ao Manuel Freire ninguém vai esquecer. Até que ele e Gedeão foram amigos. Amigos do coração.
Pois, meu caro, fico grato pela referência inspirada e dou comigo a matutar que se alguém tivesse seguido o preceito de ter trazido um amigo também, não haveria Biblioteca que nos tivesse chegado com tanta participação.
ResponderEliminarJá agora, se quiser espreitar algumas imagens do evento, veja-as no meu Sete Mares (http://sete-mares.blogspot.com).
Entretanto, tenho um sério reparo a fazer ao seu livro das Almas que Não Foram Fardadas... Aquilo lê-se muito depressa! E, ainda para mais, não me deixou dormir à hora prevista!
Brincadeiras à parte, creio serem estes dois bons marcos de referência para lhe dizer o quanto a sua leitura me tem agradado.
Há momentos que nunca esqueceremos. Serões desses são inquestionavelmente riquíssimos e enchem-nos de tal forma a alma, que é impossível não ficarem para sempre gravados na nossa mente.
ResponderEliminar"sorrio, " mas não piedosamente da lembrança de aparentemente ter estado presente em serão em tudo semelhantes.
Beijo
Ná
«...como estas aves que gritam
ResponderEliminarem bebedeiras de azul.»
Meu amigo, uma noite inesquecível de certeza!
Cada poema seu entra dentro de nós que fica a ser nosso também.
Para mim Gedeão é uma inspiração.
beijinhos
Uma noite memorável, com toda a certeza. Gedeão, uma referencia que não deixa ninguém indiferente.
ResponderEliminarAbraço
cvb
o Jorge
ResponderEliminardesinquieta os poetas vizinhos do mar
é um homem que acredita nas palavras
um abraço
manuela
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