31 janeiro, 2012

Sete-sóis e o mar


Sete, são sete os sois / céu e mar / Sete-sóis erguidos / perdidos / E a vela? / que olha? / É fixo o seu olhar / É firme o seu ir / Directo é seu navegar / Vai à bolina, / sem vento nem corrente, / parecendo infinita a rota... / Mas que importa / se o rumo é o do coração?
Havemos de chegar / Sem que me desenhem o destino / sei-o adivinhar: / algures em qualquer porto, / na transparência das marés / de todos os mares.
Rogério Pereira 

19 comentários:

  1. Havemos de chegar, confio.
    Um grande bj querido amigo.

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  2. Mesmo navegando à bolina havemos de chegar! Tenho a certeza. Só não sei quando...
    Belíssimo o acrílico sobre madeira. Apetece levá-lo...

    Abraço.

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  3. "Havemos de chegar" sim meu caro Rogério, havemos de chegar, desde que sejamos capazes de remar contra a maré que para sítio errado nos está a atirar.

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  4. A esperânça será a última a morrer, esse dia há-de chegar, espero estar cá para ver.

    Escritor/poeta.

    Beijinho e uma flor

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  5. Se o rumo é o coração, as almas sensíveis chegam... com toda a certeza... mesmo com mares, por vezes tempestuosos.

    O acrílico, muito bonito.
    beijinho amigo Rogério
    cvb

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  6. Já tinha visto este acrílico noutro post, é muito belo e o teu poema também.
    Havemos de chegar sim, por todos os mares, assim "olhos nos olhos", "na transparência das marés"...

    Beijinhos carregados de esperança.
    Branca

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  7. Havemos de chegar a algum porto
    Pode até não ser o de eleição
    Navegar à bolina, eternamente
    Navegar perdida, chegar ao teu coração...

    beijo

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  8. E chegaremos sim, Rogério.
    Não há Adamastor que nos vergue.
    A nossa sina parece ser remar contra marés, enfrentar tempestades, mas sair sempre por cima.

    Hoje, temos um Adamastor diferente do de Camões, ou até do "Mostrengo" de Pessoa, mas também este será dobrado pela alma Lusitana.

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  9. Belo quadro, bonitas palavras.

    Um abraço

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  10. Belo poema, sentimento, coisa boa essa inspiração, nascente imparável e determinada.
    Apesar dos olhos vigilantes e intimadores há quem nunca perca a mínima brisa para navegar na direcção do bem e ao que tem de ser desbravado para chegar a bom porto.

    Deixo kandandos e minha companhia revezando ao leme.

    Inté amigo Rogério

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  11. É então esta a tua outra tela do Guma!

    Parabéns.
    É uma belíssima obra do nosso querido Rafael.
    Sete sóis, sete olhares e um barco a navegar que há-de chegar a algum porto e talvez atracar.

    Beijo meu

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  12. Um olhar criativo sobre a criatividade da tela.
    Gosto do poema pelo contraste dual: "sete-sóis perdidos"/movimento firme da vela.
    "Sem que me desenhem o destino" é, para mim, o verso que domina toda a composição.

    Vamos indo, então!

    Um beijo

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  13. Belíssimo, Rogério. É sempre um prazer visitar este blog!

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  14. de um olhar navegante

    tanto o mar desenhado
    sentimo-nos porto

    porque maré, é o seu poema

    um beijo

    manuela

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  15. Tenho a certeza que unidos havemos de chegar.
    Pois se o rumo é o coração, não há que enganar!

    Maravilhosa esta tela do amigo Guma, perfeito a sua "coisa bela".

    beijinhos aos dois

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  16. Parece-me ver a Blimunda e o Baltasar nessa tela, será imaginação minha?

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