Francis Gruber - Nu Assis à la Chaise Verte, aqui
É tempo de resistir, a tudo o que nos violenta e deprime. Não está a ser fácil, mas nunca o foi. Não dói ouvir frios comentários quando eles são esperados. "Ai aguenta, aguenta" e "a sociedade aguenta tudo", são expressões que não causam surpresa, a não ser no desplante e nos quase sorrisos que acompanham os ditos. A surpresa dolorosa vem de afirmações de quem menos se espera, e até em relação a esses é preciso resistir, numa altura em que está em curso um projeto neoliberal de destruição do Estado Social:
“Seja qual for a evolução dos problemas que têm uma lista interminável - a pobreza, as desigualdades sociais, o desemprego, o envelhecimento da população -, é incontornável o reforço das organizações da sociedade civil portuguesa junto das pessoas” ... “Com mais iniciativa nos bairros, nas juntas de freguesia, no trabalho, no espaço público, nos executivos camarários, muitas coisas poderiam mudar”...“crescem as áreas onde a actuação [das organizações da sociedade civil] é necessária”.
Jorge Sampaio, no Fórum Nacional de Redes da Sociedade Civil
Isabel Jonet não diria melhor.
PS: Alguns comentários apontam para a infelicidade da comparação. Mas não comparei pessoas mas sim o que elas dizem. Até diria mais, Jonet não faz nem mais nem menos do que aquilo que Sampaio recomenda que se faça.
PS: Alguns comentários apontam para a infelicidade da comparação. Mas não comparei pessoas mas sim o que elas dizem. Até diria mais, Jonet não faz nem mais nem menos do que aquilo que Sampaio recomenda que se faça.
Não confundamos! Nem pouco mais ou menos!!
ResponderEliminarAi, ai, vocês...
Graça, não confundo. A Jonet seria muito mais boçal nas propostas. Disse Sampaio: “Com mais iniciativa nos bairros, nas juntas de freguesia, no trabalho, no espaço público, nos executivos camarários, muitas coisas poderiam mudar”. E fique ciente, no Município de Oeiras é já o que se passa... mas os trabalhadores ainda não sabem se o acordo com o STAL (horário das 35h) será assinado...
ResponderEliminarNa sessão, houve quem tivesse a "ousadia" de dizer palavras de alerta e não foi Jorge Sampaio a proferi-las.
Deixo-te o meu abraço, Rogério, e o meu abraço para essa "ousadia" de dizer palavras de alerta!
ResponderEliminarSampaio não deveria ter dito isto, mas não é propriamente Jonet nem coisa que se pareça...
ResponderEliminarpelo menos tem um passado que responde por ele enquanto a bondadosa nem para aí virada.
Tudo bom
Vivemos tempos de grande penumbra, meu caro amigo.
ResponderEliminarBjs
Nunca a sociedade civil pode substituir as obrigações do Estado para o qual são transferidos os nossos impostos cada vez mais pesados!
ResponderEliminarAfinal para onde vai a CES?
Limito-me a subscrever as palavras da Graça. Só acrescento uma coisinha: foi uma comparação infeliz ( a sua), mas acontece a todos.
ResponderEliminarCada macaco no seu galho
ResponderEliminarA postura infeliz da senhora da pintura diz-me que ela já não aguenta mais.
ResponderEliminarE nós também não!
Para mim o Sr.Sampaio é igual a todos os outros, olha os tachos que ele arranjou para os filhos.
De certeza que eles não precisam de aguentar! :(
beijinho
A postura infeliz da senhora da pintura diz-me que ela já não aguenta mais.
ResponderEliminarE nós também não!
Para mim o Sr.Sampaio é igual a todos os outros, olha os tachos que ele arranjou para os filhos.
De certeza que eles não precisam de aguentar! :(
beijinho
"fazer um diagnóstico para elaborar uma estratégia”, Sampaio dixit...
ResponderEliminarestá dito!
gandaaaa intervenção - com amigos destes vou ali e já venho.
a participação cívica pode esperar...
abraço
Olá Rogério!
ResponderEliminarPassei para desejar um bom Domingo.
Li com atenção a sua publicação. Mas neste momento não possuo informação para opinar.
Desejo que já esteja recuperado, e, deixo um abraço amigo.