"O governo e os seus acólitos e propagandistas têm em curso uma colossal operação de propaganda anunciando resultados económicos de milagrosa recuperação. Mas todos os indicadores da economia real mostram o contrário: prossegue a queda da riqueza produzida, do consumo das famílias, do investimento, da procura interna. Aumenta de forma incomportável a dívida pública. A “descida” do desemprego significa apenas que mais centenas de milhares de trabalhadores são obrigados a emigrar. Aumentam a pobreza e a desigualdade. A única garantia de recuperação é correr com este governo e pôr fim a esta política."Eugénio Rosa, neste estudo
“sociedades demasiadamente desiguais não funcionam com eficiência, e as suas economias não são nem estáveis nem sustentáveis a longo prazo. Quando os mais ricos usam o seu poder político para beneficiar em excesso as suas empresas, as muito necessitadas receitas são desviadas para os bolsos de poucos, em vez de beneficiarem a sociedade em geral”.Joseph Stiglitz, premio Nobel da economia, in “O Preço da desigualdade”
O engenheiro olhava atento a imagem do iPad que a Gaby mostrava. "Já conheço essa imagem há muito! É terrível!" dizia. "É terrível!" confirmava a Gaby. "Não percebo porque a esquerda não se entende..." comentava com voz desiludida a Teresa, "...a direita, mais desacerto menos amuo, une-se e governa, à esquerda é sempre a mesma merda!"
Levantei os olhos do jornal e entrei naquele carpir de mágoas com uma tese bem clara: "É mais fácil criar o entendimento entre 85 homens ricos do que criar consciência de classe entre o meio mundo que eles empobreceram!..."
Fez-se silêncio, passado pouco tempo chegou a Ana para distribuir entre as colegas as raspadinhas que tinha ido comprar. As "minhas" professoras não perdiam a esperança de ascender à classe dominante...
A conversa passou então a um diálogo entre mim e o velho engenheiro, comentando coisas que o papa Francisco tinha dito...
A conversa passou então a um diálogo entre mim e o velho engenheiro, comentando coisas que o papa Francisco tinha dito...
Olá!
ResponderEliminar"É mais fácil fazer entender 85 homens ricos do que criar consciência de classe entre o meio mundo que eles empobreceram!..."
Não me parece, pois se tal fosse verídico, não haveria o meio mundo de pobres...
Abraço
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ResponderEliminarBielderg, desmente-o
Davos também
No mundo, 1% das empresas faz o que quer com os recursos suados de 99% da população
Eles entendem-se, organizam-se e manobram politicamente...
Não levei a palavra "entender" para o sentido que agora (depois do seu comentário) me dei conta que a mesma pretende passar!
ResponderEliminarEstava com a cabeça ligada à terra e levei a expressão para algo como "era mais fácil fazer entender os 85 homens ricos de que há solução para acabar com a pobreza do que..."!
Não entendi o "entender"!
Abr
voz
Se não fosse a emigração o buraco já transbordava...
ResponderEliminarComo diz o ditado "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!".
ResponderEliminarA Esquerda parece nunca ter pão...
Beijinhos Marianos, Rogério! :)
Este Francisco se não "ganha juízo" ainda lhe acontece como o aconteceu a João Paulo I...
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ResponderEliminarComo "o português é muito traiçoeiro" vou tornar a frase mais clara!
O medo cala a boca dos inocentes e faz prevalecer a verdade dos culpados.
ResponderEliminar~Karl Marx
Cumprimentos
ResponderEliminarO Papa Francisco é um homem bom, consciente e elucidado.
Já as "suas" professoras!... Não há pachorra.
Beijo
Olá! Agora já está mais clara, pelo menos para um "analfabruto" como eu!
ResponderEliminarAbr
VOZ