A solidão prolongada
Em forma de sombras
Neutras
Esbatidas
Infiltrada nas paredes
das casas fechadas – com gente dentro
e a noite a fechar o dia mais uma vez
duas vezes – muitas vezes
e morre-se devagar no meu país
as árvores no Outono estão nuas – esquálidas
no Inverno o frio magoa os ossos e a alma
mas talvez os melros cantem antes da próxima primavera
se o verão chegar todos os dias
no sol de uma tigela de sopa fraterna
morre-se devagar no meu país
e depressa tudo se esquece
Meu querido amigo
ResponderEliminarMorre o corpo e morre a alma na inércia de quem já nem tem alento para lutar.
Um beijinho
Sonhadora
Que venha o Sol porque de penumbra está o país cheio.
ResponderEliminarO sol sempre volta querido amigo. Na realidade ele nunca se vai. Pode estar abafado, mas está lá.
ResponderEliminarUm grande bj e bom domingo
Um bonito poema da nossa amiga Piedade!
ResponderEliminarEu sempre acreditei na vida e recuso-me a perder a esperança...
Deixo abraços!!
Já dei parabéns à Piedade por este poema e também aos autores dos excelente vídeo.
ResponderEliminarFico à espera desse dia de sol!
beijinho
obrigada, pelo destaque!
ResponderEliminar:)