SONETO A TODAS AS MARIAS SEM CAMISA
Às mulheres que lutam
A todas as poetas(isas)
A luz desse luar que te ilumina
E te afundar, depois, na areia fina
Das praias desenhadas, só de olhar,
.
Verás que não foi vão quanto cantar
Ecoa no que tu, de pequenina,
Entoas ao dobrar de cada esquina
Das ruas que quiseste visitar…
.
Assim saibas, em ti, salvaguardar
O estranho encantamento da menina
E, ultrapassando a mágoa que te mina,
.
Possas seguir em frente e não vergar,
Mantendo-te intocada e feminina,
No sopro original que assim te anima…
Pintura/tela
Que possa, sim, seguir em frente!
ResponderEliminarBeijinhops Marianos, Rogério! :)
duas obras de arte por causa de uma menina...
ResponderEliminarBelo soneto aqui trouxe, Rogério. O culminar do propósito explícito (apesar) no segundo terceto é simplesmente magnífico:
ResponderEliminar"Possas seguir em frente e não vergar,/Mantendo-te intocada e feminina,/No sopro original que assim te anima…"
Um grande e grato abraço, Rogério!!!
ResponderEliminarUma ternura de poema
ResponderEliminardesde que não se verguem as palavras
Abraço
Essas meninas são o futuro.
ResponderEliminarQue possam seguir em frente!
Um poema belíssimo e uma imagem comovente.
beijinho
Fê
Um sopro poético verdadeiramente original!
ResponderEliminarRogério, que bem cantaste!
Beijinho.
Um sopro poético verdadeiramente original!
ResponderEliminarRogério, que bem cantaste!
Beijinho.