21 novembro, 2018

PELA PAZ, PELA SEGURANÇA, PELO FUTURO DA HUMANIDADE


Não vai acontecer neste espaço falar sobre "Os Malefícios do Tabaco" fazendo plágio do tão conhecido monólogo de Anton Tchékhov. Apenas aconteceu coincidência entre a montagem da exposição e o "Dia Do Não Fumador", lembrado lá na Escola Secundária Luís de Freitas Branco (sede do Agrupamento Escolar de Paço de Arcos). 
Aliás, dia em que aconteceu, também, ter espremido o meu vício a cerca de metade do meu consumo normal. Nada mal

Mas... Exposição? Que exposição?
O título deste post diz tudo:
«PELA PAZ, PELA SEGURANÇA, 
PELO FUTURO DA HUMANIDADE»
Na imagem ao lado, estou eu, ladeado pelos alunos Pedro e Tiago, segue-se a Professora Manuela Esteves (Centro Qualifica) e o Engº Amílcar Campos (CPPC).

A iniciativa decorre de uma parceria entre a Associação Desenhando Sonhos e o CPPC - Conselho Português para a Paz e Cooperação e o Centro Qualifica e vem dar sequência ao "Apelo à defesa da paz" lido no final do grande Encontro pela Paz* que decorreu no passado dia 20 de Outubro, no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, com a participação de mais de 700 pessoas de norte a sul do país e representantes de mais de 50 organizações e entidades. 

Fica a informação:
  • A exposição estará patente na Escola Luís de Freitas Branco até dia 30 de Novembro.
  • No dia 29 de Novembro, pelas 19h30, realizar-se-á uma sessão/debate, no Auditório da Escola.
 *Apelo à defesa da paz
 No encerramento do Encontro pela Paz, que consideramos de grande oportunidade e importância, e em nome das organizações que o promoveram, saudamos todos quantos participaram e contribuíram para a sua realização e afirmamos o nosso empenho para que prossiga e se alargue ainda mais a convergência de vontades e a acção em defesa da paz, considerando-a essencial à vida humana e uma condição indispensável para a liberdade, a soberania, a democracia, o progresso social, o bem-estar dos povos – para a construção de um mundo melhor para toda a Humanidade.
Reconhecendo que a defesa do espírito e dos princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional é base fundamental para o fim do militarismo, da corrida aos armamentos e da guerra, assim como para defender e promover a paz e o desenvolvimento de relações mais justas e equitativas entre os povos de todo o mundo, afirmamos o nosso empenho e apelo à promoção de uma cultura de paz e de solidariedade entre os povos, dando particular atenção aos povos vítimas de ingerência, de agressão e de opressão, incluindo os refugiados, e desenvolvendo uma acção de incentivo à paz e à cooperação em alternativa à guerra e à rivalidade nas relações internacionais.

Considerando da maior importância a educação para a paz, nomeadamente junto das novas gerações, em prol dos valores da paz, da amizade, da solidariedade, da cooperação, da dignidade e da equidade – valores que devem caracterizar as relações entre os Estados e entre os povos –, afirmamos o nosso empenho e apelo a que se promovam iniciativas neste âmbito, designadamente, com escolas, associações e autarquias, nomeadamente em torno do Dia Internacional da Paz (21 de Setembro) e dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Conscientes da premência do fim das armas de extermínio em massa, nomeadamente de todas armas nucleares, afirmamos o nosso empenho e apelo a que se promovam iniciativas públicas que não esqueçam os bombardeamentos atómicos de Hiroxima e Nagasáqui e o Dia Internacional para a Abolição Total das Armas Nucleares (26 de Setembro) e pugnem pela assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição das Armas Nucleares.

Recordando que em 25 de Abril de 2019 se comemoram os 45 anos da Revolução de Abril, que acabou com 48 anos de fascismo e 13 anos de guerra colonial, e que consagrou na Constituição da República Portuguesa importantes princípios de relações internacionais para Portugal e o povo português – como a independência nacional e a igualdade entre os Estados, o respeito dos direitos humanos, dos direitos dos povos, a solução pacífica dos conflitos internacionais, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares ou a criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos – , afirmamos o nosso empenho e apelo a que se promovam as suas comemorações.

Conscientes de que a paz é um direito fundamental da Humanidade, sem o qual nenhum outro estará garantido, e alertando para os perigos que a ameaçam, consideramos que este Encontro pela Paz foi um passo importante para o movimento da paz no nosso País e afirmamos a vontade de continuar a unir esforços em Portugal na defesa da paz no mundo, assumindo o compromisso de realizar um novo Encontro pela Paz, pois, pela paz, todos não somos demais!

Encontro pela Paz, Loures, 20 de Outubro de 2018

4 comentários:

  1. Estou a gostar de saber que está a reduzir o tabaco. Um homem que sempre lutou pela liberdade ser escravo de um vício não está com nada.
    Abraço

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  2. Pela paz, nunca seremos demasiados.

    Que este Encontro venha a ser muito participado e tão divulgado quanto possível.

    Abraço.

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  3. Sobretudo pela saúde.. :))

    Bjos
    Votos de uma óptima Quinta - Feira.

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