Gosto desta
e desta
e desta
Mas há outras touradas, não cantadas e apenas refiro as "ruas e praças" que me surgem à mente, a começar por Alcochete.
Surgem depois, muitas mais, essas tais:
Azambuja; Benavente; Cartaxo, Chamusca, Coruche, Moita, Salvaterra de Magos , Santarém, Vila Franca de Xira, Amareleja, Beja, Évora, Monsaraz, Moura, Portel, Reguengos, Sousel, Vendas Novas, Vila Viçosa
Dessas Festas Bravas...
gosto?
não gosto?
que importa gosto
meu asco,
desprezo ou desgosto
se estão enraizadas no povo?
A educação
começa
na mão que embala o berço
no banco da escola
e é malcriado
o despropositado o decreto
que contraria tradição e o credo!
Loucos!!!
ResponderEliminarDessa, cantada pelo Tordo, gosto muito. Sei do que fala, sei que é para ser ouvida entrelinhas, toda ela metáfora. Refere-se a nós, povo português, vestindo a pele do touro humilhado.
ResponderEliminarAquilo que eu não posso aceitar por saber que está profundamente enraizado na crueldade e nos jogos de domínio que naturalmente repugnam a quem disso se consiga aperceber, são os rituais - todos eles - que exaltem os maus tratos e a tortura de um ser vivo, seja touro, seja rato ou seja pessoa.
E sim, Rogério, é mesmo uma questão civilizacional, muito embora muitas pessoas não possam entendê-lo, tal como não podem entender que o senhor que foi empurrado pelas circunstâncias até ao limite de uma sobrevivência marginal é tão pessoa como o Presidente da República.
Abraço.
Lamento muito. Mas em abono da verdade não esperava outra coisa
ResponderEliminarBoas!
ResponderEliminarConfundir um rebanho de +-400.000 cabeças de animais umanos degenerados pela restante MANADA de +-9.600.000, como sendo o "POVO" e ainda por cima afirmar que devido a essa minoria degenerada tais manifestações de degenerações constituem um enraizamento, é no mínimo uma violação intelectual!
COMPAIXÃO é algo que não abunda na espécie Umana!
E a pouca que existe é sempre combatida ferozmente por forma a que não se torne maioritária!
DEUSES nos livrem de viramos Seres de Compaixão!
Subscrevo na íntegra o comentário de Maria João Brito de Sousa.
ResponderEliminarGosto das touradas em que nenhum animal (touro, cavalo) está em sofrimento - o que não é o caso e considero ainda mais cruéis as portuguesas.
Bom fim de semana
Só gosto da Tourada do Ary e do Tordo. Muito. Quanto ao resto, digo «não» às touradas.
ResponderEliminarTradição, aquilo? Só se for tradição espanhola e não portuguesa, pois aquilo é tudo uma espanholice pegada, a começar pela terminologia (afición, faena, chicuelina, etc.) e a acabar na música, que de portuguesa não tem absolutamente nada (mais um nome espanhol: pasodoble). O que é que há de português nas touradas? As pegas? Mas não se podem fazer corridas de toiros só com forcados. Por isso, acabe-se com elas. Para touradas já basta o futebol.
Desculpe a franqueza.
Fernando de Sousa Ribeiro
O Rogério já sabe da última?
ResponderEliminarDiz o PM que vão ser implementadas novas regras nas touradas...Touradas, sim, mas sem provocar 'ferimentos que sangrem', no touro...quero ver para crer.
Se bem que touradas nunca vi nem quero ver e tenho raiva a quem veja.
Meus caros,
ResponderEliminara quem tenha entendido
que me tenha apegado
à condição de aficionado
desminto
nego
meu post chama a atenção
que não é por decreto
que se acaba com a tradição
Caro Fernando Ribeiro, escusa
de pedir desculpa
Segundo investigação minha
as lides terão origem helénica
e estendeu-se a toda a península
Supõe-se que tenha chegado à América Latina
por via da colonização espanhola
Janita, talvez que as arenas acabem de vez pela via achada pela proposta do PS ( a que não será estranha a influência das posições do PCP, que já votou contra a proibição das touradas)
Quanto à Festa, detesto-a
desde que li "Fiesta"
"Não olhes os cavalos depois de o touro os apanhar. Observa o avanço e vê o picador fazer por afastar o touro, mas não tornes a olhar antes de o cavalo estar morto, se o touro lhe marrar", aconselha Hemingway.
Não gosto, nem nunca gostei de touradas. Exceção feita ao poema do Ary dos Santos, imortalizada pelo Fernando Tordo.
ResponderEliminarNão me cabe na cabeça que chamem aquela barbaridade arte.
Abraço e bom domingo
Elvira
ResponderEliminaracho que a minha resposta foi dada
e
como sou saramaguiano até ao tutano
cito-o, de um dos seus Cadernos de Lanzarote:
"O touro vai morrer. Dele se espera que tenha força suficiente, brandura, suavidade, para merecer o título de nobre. Que invista com lealdade, que obedeça ao jogo do matador, que renuncie à brutalidade, que saia da vida tão puro como nela entrou, tão puro como viveu, casto de espírito como o está de corpo, pois virgem irá morrer. Terei medo pelo toureiro quando ele se expuser sem defesa diante das armas da besta. Só mais tarde perceberei que o touro, a partir de um certo momento, embora continue vivo, já não existe, entrou num sonho que é só seu, entre a vida e a morte."
(José Saramago, Cadernos de Lanzarote, Volume II)