Recordo que o meu professor primário terá salientado que o dia, por ser santo, reunia meia população de Lisboa nos locais santos o que, em seu juízo, elevaria exponencialmente o número de vítimas do terramoto...
(Atente-se na falta de rigor histórico na percepção do que o meu professor primário terá dito: na primária, que sabia eu do que seria um "exponencial"?)
Há duzentos e sessenta e três anos que convivemos com a perspectiva da repetição de uma catástrofe idêntica e que todos ou quase todos sabemos que o nosso jardim à beira mar plantado se encontra entre duas gigantescas placas tectónicas; a Euroasiática e a Africana.
ResponderEliminarDo muito pouco que sei, creio que alguns dos edifícios construídos nas últimas décadas beneficiam da chamada construção anti-sísmica. Alguns, apenas. Provavelmente aqueles a que a esmagadora maioria dos portugueses não "chega" porque a sua força de trabalho é vendida a troco de tuta e meia, no mercado de trabalho.
Não vivo obcecada por "machadinhas que podem vir a cair do tecto", mas convenhamos que um investimento mais alargado na construção anti-sísmica seria muito, muitíssimo recomendável num país que a sorte e a Geografia colocaram à beirinha da Falha Açores/Gibraltar.
Abraço, Rogério.
Gostei muito :))
ResponderEliminarDo nosso amigo Gil António, com- "Amantes" num Universo de apetência.
Bjos
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