A SEGUNDA OPERAÇÃO CONDOR
A edição Nº 9 de O Lado Oculto mergulha
nos acontecimentos dramáticos que se sucedem na América Latina e que se
assemelham, nos seus objectivos, à temível e sangrenta Operação Condor
dos anos setenta do século passado. Embora os métodos sejam diferentes,
sem dúvida o fim é o mesmo: garantir a aplicação pura e dura do
neoliberalismo económico através do "regime de sonho do capitalismo" - o
fascismo, como em tempos sentenciou a "bíblia" na matéria, The Economist.
País a país, escalpelizamos a Operação Condor,
idealizada por Henry Kissinger e aplicada pela CIA, ontem através de
golpes militares, hoje graças à corrupção da justiça e dos grandes meios
de comunicação. Sobre
o Brasil e a eleição do fascista Bolsonaro fazemos o seu enquadramento histórico, publicamos uma reflexão actualizada sobre a democracia atraiçoada e os caminhos que a tornaram possível, recorremos aos clássicos para evocar a submissão ao colonialismo congénito que esta e outras situações reflectem na América Latina. Por exemplo na vizinha Argentina, onde Maurício Macri é o administrador colonial de turno,
igualmente fascista, instalado por vias golpistas paralelas às
brasileiras - incluindo a intenção de prender a ex-presidenta. Ainda em
relação à América Latina, trazemos um contraponto, a parceria estratégica estabelecida entre Cuba e a Rússia
segundo uma perspectiva de independência e não ingerência - e que
pode também dar algum alento a governos sob perigo iminente como os da
Venezuela, da Bolívia, da Nicarágua, identificados por Trump, juntamente
com o de Cuba, como "as ditaduras" da região.
E numa altura em que se desfazem tratados de desarmamento e
a proliferação de armas nucleares é uma realidade, damos nota de
situações repugnantes e assustadoras de que o ser humano é capaz,
enquanto o resto do mundo continua a fingir que não existem: a
utilização da Faixa de Gaza como um espaço de ensaios da indústria da morte; e o modo como terroristas transformados em "óscares", os "Capacetes Brancos" sírios, continuam a tentar encenar atentados com armas químicas para culpar o governo de Damasco e ver,
desse modo, se enganam o resto do mundo, pelo menos o que gosta de ser enganado.
E finalizamos a viagem na Península Ibérica,
onde os riscos de unificação política serão reais a continuar o
desequilíbrio crescente entre Portugal e Espanha, em termos demográficos
e económicos.
O dia não acordou muito famoso para mim. Dispensaria bem este temporal de dores de cabeça, mas irei escalpelizando o Lado Oculto ao longo das próximas horas. Devagar, mas atentamente o farei.
ResponderEliminarAbraço
Muito bem:))
ResponderEliminarHoje:- "Sofrendo de saudade". {Poetizando e Encantando}
Bjos
Votos de um óptimo Sábado.
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