14 abril, 2020

«E meras palavras já não são suficientes...»


Diz-me, quem segue este espaço, nada saber de economia. 
Mas, para uma tomada de consciência, nem precisa:
«SÓ NUM MÊS DE CRISE 163.000 TRABALHADORES JÁ PERDERAM O EMPREGO, 981.5000 PORTUGUESES ESTÃO SEM ACTIVIDADE, E 1.766.700 JÁ SOFRERAM REDUÇÃO IMPORTANTE NOS SEUS RENDIMENTOS. POR CADA MÊS DE ECONOMIA PARADA O PAÍS PERDE 6,5% DO PIB (13.800M€)

163.000 TRABALHADORES JÁ FORAM DESPEDIDOS E 1.766.000 PORTUGUESES JÁ SOFRERAM REDUÇÃO DE RENDIMENTOS(1.470.000 trabalhadores),E OS MAIS ATINGIDOS SÃO DE MAIS BAIXOS RENDIMENTOS.

530.000 TRABALHADORES JÁ ESTÃO COLOCADOS EM “LAY-OFF” TENDO SOFRIDO UM CORTE DE 33% NA SUA REMUNERAÇÃO BASE MENSAL LIQUIDA REGULAR (passaram de 1041€ para apenas 694€/mês), PERDENDO EM CADA MÊS (os 530.000)184 MILHÕES € DE RENDIMENTOS.

1.227.000 PORTUGUESES JÁ ESTÃO EM TELE-TRABALHO, SENDO 1.021.000 TRABALHADORES, MAS 46% DIZ QUE COM MENOR PRODUTIVIDADE DO QUE TINHAM ANTES DA CRISE

147.200 PORTUGUESES, SENDO 122.500 TRABALHADORES,ESTÃO EM ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA SEM PRODUZIR E A PREVISÃO QUE SE MANTENHA ATÉ AO INICIO DO NOVO ANO ESCOLAR

CADA MÊS COM A ECONOMIA PARADA PORTUGAL PERDE 6,5% DO SEU PIB (13.800 milhões €/mês)SEGUNDO O MINISTRO DAS FINANÇAS, MAIS A ECONOMIA SE AFUNDA,MAIS SE TORNAM DIFÍCEIS AS CONDIÇÕES DE VIDA DOS PORTUGUESES E O ENDIVIDAMENTO DO ESTADO QUE É ENORME DISPARA

É PRECISO QUE O GOVERNO NÃO SE ESQUEÇA QUE A AUSTERIDADE JÁ COMEÇOU PARA MILHÕES DE PORTUGUESES E QUE NÃO SE VENHA PEDIR MAIS AUSTERIDADE AOS MESMOS

António Costa afirmou, em entrevista à agência Lusa, que os portugueses "podem estar seguros de que não adoptarei a mesma receita que foi usada em 2011” (a política de austeridade da “troika). Mas o que é preciso lembrar ao 1º ministro é que a austeridade já chegou a milhões de portugueses e o que é necessário é invertê-la rapidamente, e não mantê-la ou aumentar. 
E meras palavras já não são suficientes.»

Eugénio Rosa, extractos do estudo 
publicado hoje 14-4-2020

4 comentários:

  1. É verdade. Não sei se mais alguém o assumiu mas eu, que diariamente visito o Conversa Avinagrada, afirmei que pouco, muito pouco entendo de economia. E menos ainda de informática, razão pela qual fiquei de cara à banda quando, hoje, me vi impedida de aceder à Web através de uma ligação segura.

    Adiante. Também é verdade que não me parece que seja necessário ser-se licenciado em economia e gestão para compreender a gravidade da situação económica que atravessamos, ainda que, de momento, possa parecer-nos um tanto ofuscada (não no meu caso) pelos estragos dia a dia causados pelo SARS-CoV-2.

    Não lanço cartas, nem brinco com búzios. Tenho uma enorme relutância em lançar-me nas areias movediças das previsões futuristas, mas nunca deixei de ter razões para confiar nas minhas modestas capacidades dedutivas. E essas, logo aos primeiros sinais da pandemia, levaram-me muito rapidamente à derrocada das pequenas e médias empresas deste país.


    E mais não escrevo porque os olhos começam a recusar-me as letras e porque há para aí muita e muito respeitável gente que saberá abordar o assunto muitíssimo melhor do que eu.


    Abraço

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  2. Bom dia:- Tudo verdade. Tudo preocupante. E a pergunta que surge e parece que ninguém consegue - difícil bem sei - responder é: "" Até quando? ""
    .
    Cumprimentos solidários

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  3. Mau de mais!!!! Com a economia parada vai ser uma verdadeira hecatombe!

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  4. Antes desta pandemia
    já se lutava
    e assim será
    contra todos os vírus

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