Amanhã tenho que levar que é como quem diz tenho de ir dizer porque neste confinamento em clausura não posso ir a parte nenhuma e ter de dizer é falar não é ter de estar e a stora lá escutará esta redacção que acabei agora mesmo de escrever à qual juntei uma metáfora para ver se a stora a conta numa próxima a aula como tema para melhorar a nossa literacia Democrática. Eu gosto muito de metáforas porque é uma maneira de contar coisas sem impor uma leitura única embora uma boa metáfora deve balizar as ideias e interpretações de modo a que não se ponha em causa a ideia que é base da metáfora. Por exemplo a escolha desta metáfora tem como base a flor de Abril que tanto pode ser de por na lapela com o significado que lhe pode ser dado como pode ser a própria Democracia. Eu gostei muito de cantar à janela e de ver na Assembleia saudarem-se os capitães de Abril só não gostei de ouvir hoje o senhor João com ares de canastrão a dizer que a Assembleia devia ser como a Praça de São Pedro e a decisão do Papa devia ser tomada por exemplo esquecendo que o hemiciclo não é uma paróquia e que o exemplo deve ser dado à fábrica com cada deputado sentado no seu posto de trabalho como se fosse operário.
Muito bem, Rogérito; parece que já tens uma ideia muito razoável do que é uma metáfora :)
Gostei muito desta Flor de Abril!
Beijinhos
PS - Agora não, que ainda és muito pequenino, mas daqui a alguns anos, se eu ainda por cá estiver, explico-te porque é que, na literatura, sobretudo na poesia, as metáforas não devem ser assim tão directas e tão óbvias. Mas, pensando melhor, talvez não o devessem ser mesmo para os pequenotes que já saíram da primeira infância como, sem rebuço, Saramago preconizaria, se ainda por cá andasse. E por que posso estar tão segura daquilo que Saramago preconizaria, perguntar-me-ás. Respondo-te já; porque o ouvi afirmá-lo, alto e bom som, numa entrevista que guardei na memória, mas que já não consigo localizar no tempo nem no espaço. Já foi há uns bons anos...
Rogerito, escreves muito bem e eras bem bonito! A professora (cá) gosta muito das tuas metáforas, mas o João Canastrão não pode estragar-te a redacção...
Muito bem, Rogérito; parece que já tens uma ideia muito razoável do que é uma metáfora :)
ResponderEliminarGostei muito desta Flor de Abril!
Beijinhos
PS - Agora não, que ainda és muito pequenino, mas daqui a alguns anos, se eu ainda por cá estiver, explico-te porque é que, na literatura, sobretudo na poesia, as metáforas não devem ser assim tão directas e tão óbvias. Mas, pensando melhor, talvez não o devessem ser mesmo para os pequenotes que já saíram da primeira infância como, sem rebuço, Saramago preconizaria, se ainda por cá andasse. E por que posso estar tão segura daquilo que Saramago preconizaria, perguntar-me-ás. Respondo-te já; porque o ouvi afirmá-lo, alto e bom som, numa entrevista que guardei na memória, mas que já não consigo localizar no tempo nem no espaço. Já foi há uns bons anos...
A FLOR DE ABRIL é um símbolo e não uma metáfora, penso eu‼
ResponderEliminarRogerito sempre muito oportuno e assertivo nas suas redacções.
ResponderEliminarAbraço e boa semana, com saúde
E o que disse o senhor João não será mesmo uma: METÁFORA?
ResponderEliminarCumprimentos
Rogerito,
ResponderEliminarescreves muito bem e eras bem bonito!
A professora (cá) gosta muito das tuas metáforas, mas o João Canastrão não pode estragar-te a redacção...
Beijo