30 abril, 2020

Em véspera do 1º de Maio, o Pensador cita La Palice


Em véspera de um 1º de Maio, celebrado em rigoroso normativo como nunca antes tinha acontecido, perante o espanto de Rodin, a estátua levantou-se e disse, em tempos de pandemia, como se fosse La Palice:
  • Não fora os baixos salários, e a Segurança Social não seria apanhada quase de descalça;
  • Não fora as sedes fiscais das grandes empresas serem sediadas fora do País, e a Autoridade Fiscal teria mais capacidade para fazer face a mais despesa pública;
  • É ingenuidade insana esperar que a banca se apronte a prestar serviço público;
  • A força do trabalho só é necessária se compensar a sua exploração por parte de quem a explora.
E dizendo isso, a estátua voltou a sentar-se como se nada tivesse dito.  
(Só que os trabalhadores há muito que sabem disso, e há muito que lutam para que deixe de ser assim...)

6 comentários:

  1. "S’il n'était pas mort il ferait envie"

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  2. Penso muito, não tenho nem penso que possa vir a ter uma estátua e, a (des)propósito, ocorreram-me as palavras de um senhor que disse; "Esta é a primeira vez que aqui venho desde a última vez que cá estive."

    Apesar de todos os disparates que acabam de me ocorrer, hoje já é 1º de Maio!

    Viva o 1º de Maio!

    Vivam os trabalhadores!


    Abraço!

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  3. Bom dia:- Infelizmente duvido que alguma vez deixe de ser assim.
    .
    Feliz 1º de Maio
    Proteja-se

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  4. É uma luta bem antiga, Rogerito!
    E tu bem sabes disto!!!

    Viva o 1º de Maio Vermelho!!!

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  5. Cuánta razón tiene la estatua, ahí y aquí.
    Yo también he reflexionado:

    https://laantorchadekraus.blogspot.com/2020/05/amargo-1-de-mayo.html

    O tempora, o mores.

    Salud y Resistencia.

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