COMO EXPLICAR A DESENFREADA SUBIDA DO PREÇO DAS CASAS?

Em 2008, a imprensa da época noticiava que " O Exército deu parecer negativo ao projecto de loteamento para a Fundição de Oeiras, que previa duas torres de 25 andares e mais 20 edifícios, com um total de quase 500 fogos, áreas amplas de comércio e serviços, um hotel e um terminal rodo-ferroviário. Ao que o DN apurou, o projecto aprovado pelos serviços da autarquia de Oeiras para os 8,2 hectares da Fundição necessitava do parecer positivo do Exército por se encontrar em terrenos contíguos a instalações militares, mas esta decisão foi inviabilizada pelos militares" Soube, há pouco por fonte normalmente bem informada, que o projecto voltará não tarda. Se voltar vai para a frente pois Isaltino tem a maioria à sua disposição.

Vendo aqui o luxo do empreendimento megalómano digo eu para A Minha Alma: "Não há-de uma casa estar cara?, porra!"

LEIAM ESTA, QUE É D´EÇA

 Parece ter sido escrito hoje:

HOJE FOI UM (MAIS UM) DIA DE LUFA-LUFA...

 A imagem acima é do Restaurante Italiano que fica mesmo um pouco abaixo da minha próxima morada, mas não tive tempo de lá ir almoçar uma saborosa salada. Tinha pressa e limitei-me a lá passar, à porta. A pressa tinha a ver com o serviço combinado com quem irá arranjar o portão para lhe mostrar o serviço. Aproveitei para ver o estado do chão recentemente envernizado. Tem manchas que terão que ser removidas e disso dei conta à empresa contratada.

Depois foi ir, sempre a correr, conhecer a minha nova inquilina a quem irei alugar a minha morada antiga e combinar uma visita. Ao fim da tarde mostrei-lhe a casa onde vivi mais de 50 anos. Foi ela e o marido e ficaram encantados, da janela e da sua vista tão bela até ao duche e da sua instalação adequada ficando com os olhos presos no secador para a tolha... 

Entre uma coisa e outra sorver uma rica sopa e depois sentar-me ao computador a enviar e-mails com convites e mais convites aos avós para a sessão de apresentação do meu livrinho de contos para eles contarem aos seus netinhos.

E ainda houve tempo (tinha de haver) para fazer ponto-de-sintuação do abaixo assinado com a solicitação de parquímetros para serem instalados em todas ruas e pracetas do nosso (e ainda meu) bairro.

E foi um (mais um) dia de lufa-lufa! Se estou cansado? Sim, mas feliz por ter estado ocupado... em actos de cidadania!

ERDOGAN ELEITO PRESIDENTE DA TURQUIA

Andava baralhado e estou convicto da importância que a eleição de Erdogan tem para o Mundo. Fez-se a claridade quando li o que António Abreu escreveu na sua página, exactamente no dia em que o convidei, no Facebook, para ser meu "amigo".

"As eleições na Turquia de domingo vão extremar dois campos.

Um, afecto ao actual presidente Recep Tayyip Erdogan, outro ao candidato Kemal Kiliçdaroglu, apoiado pelos EUA, a UE e uma complexa convergência de partidos.

Este último mereceu o aplauso generalizado dos "nossos" meios de comunicação social em contraposição com o também generalizado zurzir de Erdogan - que venceu o golpe de estado tentado em 2016 e apoiado pelos states e os outros do costume - o que lhes continua a custar muito.

Esse é também o estilo da narrativa da comunicação social "ocidental", como é o caso da Deutch Welle (Voz da Alemanha) que nos indica "o que precisamos saber sobre as eleições na Turquia"..."

António Abreu

 

E ANTES DA FESTA, COM DATA MARCADA, JÁ A TERNURA ACONTECE!

Está tudo pronto nas Galerias do Alto da Barra para a iniciativa, no Dia Mundial da Criança.

Estive lá... A filha da Sofia lembrou a mãe dela o título do livro e segredou-me:"Sabe? já li tudo e gostei muito". 

De seguida quis tirar uma foto comigo, junto da exposição que de seguida partilho.

ESTÁ TUDO ORGANIZADO... NO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA HAVERÁ UMA TERNA FESTA

Tudo o que podia escrever está escrito no cartaz que anuncia a iniciativa. Mas porquê no título referir que haverá uma terna festa? Quase se adivinha pois o apelo à presença é dirigido a avós e netos... e quando se juntam há festa pela certa! Terna com abraços e sorrisos em torno da minha oferta!

Também vai ser giro ouvir ler um continho do nosso livrinho. 

A todos os que façam parte do meu bairro, essa minha comunidade, não falte!

EM ANGOLA, NA GUERRA, NUM LIVRO DE MEMÓRIAS DE AFECTOS, ANGÚSTIAS E MEDOS...

Porque consta este vídeo aqui? A resposta é dada da seguinte forma: além da biblioteca montada na que foi por mim chamada "Universidade Livre da Real República do Reino da Roça" também dinamizava uma rádio, "A Rádio Livre da Real República do Mesmo Reino".

Ora leiam o que escrevi no livro "Almas Que Não Foram Fardadas":

51 – Chegaram enfim as «Moscas» e as «Mesas Redondas.»

– A cadência de cartas, as que recebia e as que quase diariamente escrevia, mantinha-se. Continuavam a ser cartas ridículas, umas e outras como dizia o poeta. Umas e outras com desenhos. As minhas, com desenhos de elefantes e pacaças e meninos a chorar reclamando cuidados meus. As da Teresa com desenhos das minhas filhas, com rabiscos de todas as cores, ou casinhas ou uma mãe com duas meninas, uma ao colo, outra pela mão. Desenhos que esbatiam a solidão da Minha Alma, fazendo esforço, Eu e o Meu Contrário, para manter elevada e concentrada a diária ocupação. Todas as cartas eu lia duas ou três vezes e os tais desenhos passaram a povoar o meu «altar», ao lado das fotografias delas.

Poucos eram os assuntos ou temas para além dos inspirados pelas palavras «futuro” e «saudade», umas vezes rimando com «felicidade» outras com «liberdade». Ocasionalmente falávamos de dinheiro questionando eu se ela já tinha levantado a parte disponibilizada no continente e ela respondendo a isso. Uma pergunta era insistente querendo confirmar se me tinha enviado os suplementos do Diário de Lisboa e ela me repetia que sim, semana a semana, sem que recebesse eu algumas daquelas folhas de opinião, de ensaio literário, texto cine-clubista ou uma ou outra entrevista.

Antes de partir tinha-lhe pedido para enviar o jornal inteiro mais as revistas Vida Mundial e Seara Nova, dentro. Por conselho de alguém avisado, ficou combinado que ela me enviaria apenas os suplementos do jornal, pois a PIDE ou a segurança militar poderiam não só confiscar todos os exemplares como até vir a colocar-me problemas. Mas nem isso me chegava às mãos. Até que umdia, de uma só vez, chegou no correio a expedição de mais de um mês: cinco números de A Mosca, outros tantos da Mesa Redonda, mas da Seara, nada. Abri e passei avidamente os olhos por tudo aquilo, recuperando notícias e ideias atrasadas. À medida que o fazia ficava mais transtornado, Meu Contrário furioso e Minha Alma desolada."

Queriam ler mais? Não esperam pela demora pois a reedição está na forja! Boa?

TENHO 4 NETOS, COM 12, 13, 24 E 26 ANOS... NENHUM LÊ, NEM PEGAM NUM LIVRO!

Leio onde costumo ir um texto bem ordenado de Nuno Serra. Dele nem esperava outra coisa. Já coisa inesperado foi o referido artigo parecer concordar com o caminho que está a ser seguido sem o cruzar com o novo sistema de avaliação com o uso de provas digitais,  e passo a transcrever:

"De facto, o pior resultado de Portugal nas três edições do PIRLS em que participou registou-se em 2016, com alunos que frequentaram o 1º ciclo do ensino básico entre 2012/13 e 2015/16, quando Crato era ministro da maioria PAF. Ou seja, alunos sujeitos à sua visão empobrecida do currículo e às metas e exames nacionais anacrónicos da «4ª classe», que o ex-ministro ressuscitou.

Curiosamente, são os alunos que frequentaram o 1º ciclo do ensino básico ainda na alegada «década perdida» da educação - como lhe chamou Crato - que tiveram, em 2011, o melhor resultado de Portugal no PIRLS. A que se segue, como já referido, o valor alcançado em 2021, cujos alunos iniciaram e completaram o 1º ciclo já num novo paradigma educativo, com o governo PS suportado por uma maioria de esquerda no parlamento."

 Ele não falou sequer do novo sistema de avaliação, mas falo eu (pela boca de quem sabe da poda)

CAVACO SILVA, A "SOMBRA DO NEOLIBERALISMO" PASSOU, DE REPENTE, A TER CORPO PRESENTE E VOZ GRITANTE!

 Há ausências sempre presentes e Cavaco tem sido a sombra de um regime. De repente, certamente após avaliação e estudo de oportunidade surgiu com voz sonora gritando, mas não dizendo que "é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma". Mas junto a esta leitura minha, esta outra, de que extraio a seguinte passagem, para vossa reflexão:

"Para Cavaco Silva não havia alternativa às Reformas da Década, título de outro livro, publicado dois anos antes e relevante para a compreensão das «13 grandes reformas» realizadas pelos seus governos, em contraste com «os excessos e desvarios do período revolucionário». Vistas de forma explicitamente articulada «pela sua incidência sobre as relações de fundo da economia e da sociedade portuguesas», estas reformas «constituíram um projecto coerente e global de modernização». Este projeto neoliberal, embutido numa narrativa de modernização, tinha, como sempre, uma dimensão negativa — com as reformas, «o colectivismo e a estatização instalados em 1975 começaram a ser destruídos», da reforma agrária, desadequada face à realidade da Política Agrícola Comum, às privatizações na indústria e nos serviços — e outra positiva: criar um «clima de confiança» e de «racionalidade económica», alinhando a economia política portuguesa com «o quadro da economia aberta e concorrencial que caracteriza a Europa comunitária». Isto implicava, entre muitas outras dimensões, alterar os direitos e as obrigações na relação social de fundo da economia, a laboral, aumentando de forma explícita a liberdade patronal e correlativamente atenuando «o proteccionismo exacerbado em prol do trabalhador por conta de outrem». Não por acaso, e como confessaria nas suas memórias, esta foi a questão que mais dores de cabeça lhe deu."

SIM, SOU SLB, MAS TENHO SEMPRE PRESENTE TUDO O QUE AGORA RELEMBRO!

 

Hoje ao ler os jornais e telejornais, não posso deixar de relembrar como tudo tem sido  excessivo, agressivo e emocionalmente virado para nos preencher por dentro. Tanto, que recuo no tempo e sinto um arrepio ao situar-me na época marcelista.

E veio-me à lembrança um livro antigo, 1970, do Prof. José Esteves ("O Desporto e as Estruturas Sociais"), do qual extraio esta passagem, que até parece ter sido escrita hoje, embora se tenham passado 45 anos:

"A rivalidade no desporto é tanto maior quanto maiores forem as rivalidades sociais, regionais, nacionalistas e outras. E a ambição da vitória é uma preocupação tanto mais acentuada quanto maiores forem as frustrações pessoais.

As dívidas monstruosas contraídas pelos clubes exprimem toda a obsessão do resultado. Se as agremiações desportivas vegetam na grandeza dos seus défices, é porque os associados fazem do comportamento das equipas uma razão de prestígio, um motivo de vergonha, uma questão de honra. Para garantir ou acautelar os éxitos, são os dirigentes obrigados a comprar os jogadores mais habilidosos ou esperançosos, por verbas incomportáveis, e sempre crescentes. Como, de igual modo, são forçados a contratar, a peso de oiro, os treinadores de processos fulgurantes, os que melhor dirigem ou conduzem os homens, nas batalhas dos estádios. E para cobrir as ofertas dos adversários e os encargos resultantes, com frequência desabusada se recorre à mobilização de mecenas, aos empréstimos urgentes, às hipotecas de ocasião, às influências políticas, aos favores dos governantes. Para não falar, já, da pressão moral e, mesmo, do suborno de árbitros e contendores, como também dos habilidosos processos de secretaria, da agressão corporal, da utilização de excitantes pelos jogadores da própria equipa, etc."

NOTA: O livro emprestei-o e nunca me foi devolvido, esta passagem encontra-se num artigo de Carlos Fino, que pode ler aqui

SLB! SLB! SLB! GLO_RI_O_SO SLB! (E O "MUNDO" PAROU FRENTE À TV)

Confirmei hoje, o que realmente aconteceu agora mesmo: se fosse esta a hora em que Cavaco tivesse falado, ninguém lhe ligaria puto; que o transito não parou e funcionavam os semáforos; que os comboios respeitaram horários, e aviões, e os barcos; que a água correu nas torneiras; que os fracos rios não de detiveram nas margens (só o fazendo nas barragens); que a dívida continuou  a aumentar; que os poetas não suspenderam as letras, nem os tristes suspenderam as lágrimas; nem os desempregados deixaram de estar. Confirmei hoje, que tal como nos outros tempos, a realidade mente. Tudo mexeu, tudo mexe e é dormente!

Mas...

Há uma dúvida que me resta:
ou, eu Mouro, ensino munta bem,
ou meus netos aprendem...
depressa

(claro que isto é repetido)

UM SÁBADO QUASE TODO PASSADO NO FADO...

Na vida, comecei cedo a amar canções. Em pequenito, cantava o Josélito, em todas as festas de família. Depois, mais espigadote, cantava no orfeão lá da escola. Na guerra, montei uma rádio local, que passava música lá na parada, passava balada e colava minha voz à de Adriano e de Zeca Afonso. Da balada ao fado, vai um pequeno passo e foi entre vozes de fado que hoje passei grande parte deste meu sábado.

As imagens dão conta disso (comi que nem um príncipe) e de seguida cantou (e encantou) o neto do fadista mais castiço que o fado conheceu. Alfredo Marceneiro.

Que sábado mais porreiro!

A TAP E A OBRA OBRADA (CHEIRA MAL QUE TRASANDA)

Desde 2015 que a privatização da TAP consta entre a obra obrada. Sempre presente, naquele Conselho de Estado, consta a cheirar mal no actual, onde apenas mudaram as moscas. Mas tal presente continua presente noutras andanças e não faltou nas audições dos deputados sobre o inquérito á TAP onde se falou deu tudo menos da TAP. A questão central andou em torno de Galamba e, mais uma vez, só trampa.

Sobre a situação política actual ainda paira a sombra de Cavaco, pessoa que, conforme sabemos, não é flor que se cheire... Cada deputado corporiza um agente à antiga e investiga, e depois de investigar insinua. Roubou ou tirou. Bateu ou apenas insultou. Mentiu ou falou verdade. O computador voou ou foi entregue. O telemóvel está limpo ou tem tem lá tudo o que é preciso para o desmentido? 

E sobre a TAP, nada!

 

"TEMPO DE ANTENA ATÉ DIZER CHEGA"

Do blog "Ladrões de Bicicletas" transcrevo:

"Para lá do tempo de antena até dizer chega, onde comunista não entra, não se esqueçam, entre muitos outros sinais de declínio editorial nas televisões, da poluição ideológica dominical, do internacional entregue aos guerreiros de sofá ou do programa todo: os economistas que não acertam uma. 

A coisa está de tal ordem que, num programa chamado É ou não É – É, É, É, É seria um nome melhor –, a jornalista Ana Lourenço usou a maldita palavra “colaborador” e teve de ser corrigida por um gestor de topo: “não há colaboradores, mas sim trabalhadores”. 

Num registo perigosamente radical e fora do plano, o tal gestor também garantiu que seria prudente aumentar os salários, no caso de faltarem trabalhadores, para lá de dar uma breve lição sobre quem é que cria tudo o que tem valor, algo que sabemos pelo menos desde Adam Smith..."

 

NÃO PERCA! NÃO HÁ OUTRA FESTA COMO ELA!

Se, um dia destes, for de comboio à praia de Stº Amaro de Oeiras, no regresso entre na Pastelaria Restaurante Oceano, coma qualquer coisa, pague o que comeu (ou bebeu) e de seguida compre uma EP (Entrada Permanente, naquela Festa, que não há outra como ela).

Na esplanada, olhe em volta, talvez me encontre lá, pois passará a ser em breve o meu open space.

Se a sua opção for, parar mesmo em Oeiras e pretender comprar um jornal, uma revista para ler na Praia da Torre, dirija-se ao Restaurante "A Quinta" e está lá à venda a dita EP que dá direito a entradas, todos os dias, na tal Festa que não há outra como ela...

O facto de em ambos os estabelecimentos se exporem os respectivos donos, significa que os Micro Empresários estão ao nosso lado! Boa?

CARREIRA PROFISSIONAL COM FUTURO...

- Papá, estou a considerar uma carreira no crime organizado.

- No governo ou no sector privado?

Roubado do FOICEBOOK

A APRESENTAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO DO MEU LIVRINHO CONTA COM UM INESPERADO PARCEIRO

 

É verdade!, e com este inesperado parceiro passa a ser assim o projecto de guião da ainda não agendada sessão:

1. Abertura, por Olivia Matos, Presidente da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra - Desenhando Sonhos, que apresentará o autor e os convidados, dando inicio à sessão;
2. Projecção do vídeo com depoimento sobre o NOVO MODELO DE PROVAS DE AFERIÇÃO o qual contará com comentários de  Olívia Matos e de Rogério Pereira sobre o contexto das escolas onde o livro será oferecido às crianças do 4º ano;
3. O livro enquanto obra literária, a oralidade como valor dos Contos Para Serem Contados, participação do escritor e crítico literário Domingos Lobo;
4. Leitura de um conto por Jorge Castro, membro da EMACO - Espaço e Memória, Assoc. Cultural de Oeiras;
5. Encerramento com intervenção Pedro Patacho, do vereador da CMO, pelouro da Educação.

Todo o Programa está sujeito a confirmação. Contudo, tenho a expectativa de ver reunidas todas as condições para que se possa vir a realizar no próximo dia 1 de junho, DIA MUNDIAL DA CRIANÇA.

PARAR A GUERRA/DAR UMA OPORTUNIDADE À PAZ (Um jantar memorável)

 Foi ontem, sábado. Na imagem, Sofia Costa, dirigente do Conselho Português Para a Paz e Cooperação, dá conta aos associados (individuais e associações presentes), com alguma novidade para mim (que estou por ali), do que tem sido o crescimento recente e a nível Nacional desta importante organização cívica e política.

Sofia Costa, fez uma intervenção sobre o trabalho realizado nos últimos meses, bem como as iniciativas que o CPPC irá realizar nos próximos dias, como é exemplo disso a sessão sobre os povos africanos no próximo dia 24 na Associação Caboverdeana, em Lisboa, e o Concerto pela Paz em Setúbal, no dia 3 de Junho.

Para além destas ações foi feito o apelo à participação de todos na iniciativa de rua pela Paz, sob o lema "Parar a Guerra! Dar uma oportunidade à Paz!", que se realizará dia 17 de Junho, no Largo Camões, em Lisboa.

Após o jantar houve um momento cultural proporcionado por José Carlos Silva e Pedro Castelo Branco.

Se houve lugar a saudação? Claro! Mas nem um grama de álcool. Boa?

BOLETIM CLÍNICO... (2º acto do Teatrinho)

ÂNUS (antes do pano subir) - É pá, despacha lá o Microlax 

(nesta altura, sobe o pano mostrando personagens até aqui ausentes) 

INTESTINO DELGADO (em tom arrastado) - Tem calma caro Ânus, imagino a dor que sentas ao levar esse clister, pelo cu acima. Menos calma devia ter eu por há tantos dias não cagares e estar para aqui mais que enfardado.

VESÍCULA BÍLIAR (como que a cantar) - Ó intestino, devias é estar agradecido por estares sem nada fazer. Dias e dias à boa-vida. Vê se trabalhas, calão!

INTESTINO DELGADO (sentindo-se provocado) - Qual quê? Sofro quando não cumpro a função e ainda por cima sangro, porque arrancaram um pulipo já grandinho... mas no meio disto só vos digo que ninguém percebe nada da humana tripalhada. Ninguém sabe nada de anatomia humana...

TODOS (em coro)- Porque dizes isso, ó Intestino?

INTESTINO DELGADO (em resposta pronta) - Ora porque o Baço, na primeira parte, só para o insultar a Ele, chamando-lhe nomes veio para aqui enganar toda a gente, assumindo o protagonismo e situando nele, exclusivamente, a origem de todo o mal quando na realidade todo o mal se situa no Pâncreas, que está para aqui calado... calado que nem um rato!

PÂNCREAS (em tom pesaroso) - E julgam, porventura, que me agrada falar de mim? Estou com uma pancreatite crónica, pois como Baço ontem dizia ele bebe cerveja todo o dia e quando, à noite, se agarra ao uísque, não pára!

INTESTINO DELGADO (aos gritos) - É agora! É agora! O clister está a fazer efeito!

PASSADOS UNS SEGUNDOS OUVIU-SE UM SONORO PEIDO!

... E CAI  O PANO

BOLETIM CLÍNICO... (Sob a forma de teatrinho)

BAÇO (com voz alterada e no olho uma lágrima) - Esse desregrado, cabeça-de-vento, viciado, alcóolico inveterado deixa-me a mim neste estado, feito num oito!

ESTÔMAGO (com voz calma) - É pá, baixa a bola! Pareces o Chega, tem calma e diz o que se passa!

BAÇO (um pouco mais calmo) - Esse energúmeno fez com que caísse numa doença incurável. Era uísque atrás de uísque, cerveja a qualquer hora e agora... agora olha...

PRÓSTATA (sussurrando, atrás dos bastidores) - Olha baço é ele que está sofrendo... mas o seu ânimo dá conta de tudo. A mim, fez com que um cancro fosse embora, bateu a bota. Hoje na consulta de urologia, foi anunciado o sucesso, agora é só vigiar a cada três meses o PSA.

FÍGADO (também fora de cena) - Eu ouvi tudo na consulta de gastro. Ouvi o médico dizer, também hoje, nada de preocupações pois o pior não aconteceu nem vai acontecer. E saiu medicado e só mandado regressar lá para o fim do ano! Boa?

EU (pondo a mão na barriga) - Que grande confusão aqui vai!... (passado algum tempo) Olha... já passou. Boa!

CAI O PANO

 

A 2ª EDIÇÃO... JÁ A TENHO NA MÃO! (1000 EXEMPLARES, PARA OFERTA ÀS CRIANÇAS DAS ESCOLAS)

Tenho na mão um livrinho, aberto nas páginas que dão acesso ao conto, talvez o mais criativo, "O Caracol Mole e o Escaravelho Seu Conselheiro" e de onde sobressai uma bela, e também criativa ilustração, da minha parceira, a Silvia Mota Lopes que fez todas as ilustrações, lindas, lindas, lindas!

Tenho em perspectiva fazer o lançamento, no Dia Mundial da Criança (1 de junho) e espero poder fazê-lo oferecendo-o aos professores, coordenadores do ensino básico, em todas as escolas do Município de Oeiras. 

Vamos ver!... 

 

E EU?...EU NÃO PÁRO!!!

 REUNIÃO DOS ADMINISTRADORES DOS CONDOMÍNIOS DO NOSSO BAIRRO - RESUMO E CONCLUSÕES

Reuniram hoje, em conformidade com a convocatória, 11 dos 19 administradores dos condomínios. Os trabalhos foram conduzidos por Rogério Pereira, que dirigiu os trabalhos e por António Cruz, que secretariou.

Da sessão, que durou cerca de 2 horas, passa-se a dar o sguinte resumo e conclusões:

Ponto 1 - Aprovação do texto do ABAIXO ASSINADO - Foi amplamente discutido o texto inicialmente proposto que mereceu sugestões e propostas de alteração tendo-se chegado a um consenso em torno de uma formulação final ficando António Cruz encarregue de tratar da redação final e cuja divulgação se dará pública informação, em data oportuna.

Ponto 2 - Organização da Recolha de Assinaturas

Rogério Pereira informou estar agendada uma Sessão da Assembleia Municipal de Oeiras para discutir a questão dos parquímetros, foi definida como data limite da recolha das assinaturas, o dia 20 do corrente mês. António Cruz fará chegar os documentos suporte do Abaixo Assinado a todos os administradores dos 19 prédios, fixando-se um local de recolha dos documentos com as assinaturas que foram recolhidas.

Ponto 3 - Informações

De entre as informações produzidas, destaca-se que o projecto de urbanização do espaço da Fundição de Oeiras, que em 2008 fora impugnado pela Instituição Militar, irá, após ter sido revisto, voltar a estar sujeito a consulta pública.

Segundo informação publicada à data pela Associação de Moradores de Nova Oeiras, na versão inicial, o projecto previa a construção de 20 edificios de 10 andares e duas torres de 25 pisos e ainda um hotel, estimando-se um acréscimo de circulação automóvel em, pelo menos, 5000 viaturas/dia

REDACÇÕES DO ROGÉRITO - 54 (Dia da Mãe)

 Estranhamente a stora nunca nos pediu uma   redacção sobre o dia da mãe pois que a dela seria também Mãe querida mãe querida O melhor que a gente tem Não há outro amor na vida Igual ao amor de mãe e como ela só nos pede para fazer redacções sobre o dia do pai ou ela é órfanzinha ou mãe dela é uma galdéria e o amor por sua mãe já morreu dentro dela.

Mas escrevendo agora sobre o dia da mãe claro que teria de haver mães porque senão não fazia sentido haver pais nem havia dia mundial da criança pois não haveria a reprodução da espécie e a humanidade já tinha ido para o caraças o que está em risco de acontecer mas por outras razões que eu ainda um dia hei-de escrever.

Não acabar sem deixar uma palavra celebrando a memória de minha querida mãe e de uma outra mãe querida que também já partiu desta vida e deu à luz três lindas filhas.

Ó minha mãe Minha mãe Ó minha mãe minha amada Quem teve uma mãe teve tudo Quem não teve mãe não teve nada!

Me assino 

Rogérito

OUTDOORS - II (reposição)

... 

Alguns pensam que são as mãos de deus 
— eu sei que são as mãos de um homem, 
trémulas barcaças onde a água, 
a tristeza e as quatro estações 
penetram, indiferentemente. 

Não lhes toquem: são amor e bondade. 
Mais ainda: cheiram a madressilva. 
São o primeiro homem, a primeira mulher. 
E amanhece. 

Eugénio de Andrade, aqui

...

Alguns dizem: - bastam-me as mãos
Para fazer brotar fontes e rios
Outros porém,
De muitas sedes nascidos,
Bebem até à derradeira gota
As fontes e os rios
E dizem: - bastam-me as mãos
Para fazer brotar desertos.

Da terra sei a secura
E a interdição da água
Na véspera da lágrima.

Lídia Borges, aqui

As mãos não são para dar
mas nós crescemos de mãos dadas

ainda hoje

quando o vento sopra
deciframos sons por gestos
dedilhamos acordes
vergamos remos
contra o uivo
no bojo dos barcos

de mãos dadas

...

Mar Arável, aqui

HOJE, DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA, DIA DE LEMBRAR COISAS HÁ MUITO ESCRITAS

Na ilha cabo-verdiana do Sal  decorria, naquele dia, a XII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, evento que marcava a passagem da presidência do Brasil para Cabo Verde, que  que ia assumir os destinos da organização nos dois anos seguintes.

Em entrevista à agência Lusa, antecipando a realização da cimeira, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, mostrou-se convicto de que a CPLP será “uma grande organização no futuro”, e deu exemplo de iniciativas futuras:

”Vamos levar algumas iniciativas para as Nações Unidas para um cada vez maior reconhecimento da língua portuguesa no quadro das organizações internacionais. Há várias organizações internacionais em que a língua portuguesa tem um caminho a fazer para se afirmar como língua de cultura e conhecimento e uma língua que federa povos, países, hábitos”

Um dia me perguntei porque a CPLP não faz parte de um Plano  B, e mais de uma vez o fiz.

Vamos à luta? 

Comecemos pela língua, que é linda

Linda e única

NOTÍCIAS DO MEU LIVRINHO! NÃO, AINDA NÃO SE TRATA DA 2ª EDIÇÃO...

Como refiro em título, ainda não são notícias da 2ª edição do "meu" livrinho. Essa ainda vem a caminho.

Tarde vem o que nunca chega. Refiro-me às imagens, há muito prometidas. Já sabia que a sessão com as crianças da Escola Básica de Elvas há muito se realizara. A Profª Cristina Trindade deu-me, via WhatsApp, notícia que tal ocorrera a 29 de março, na Biblioteca Escolar daquela EB, não deixando de referir a alegria das crianças ao receber tal prenda.

AINDA O ALMOÇO DE SÁBADO PASSADO... CELEBRANDO O QUE MERECE SER CELEBRADO!

 Teve a organização a gentileza fazer sentar àquela "minha" mesa quem lá estava: a meu lado uma inesquecível legenda do dia que estava a ser celebrado, à minha frente, um sorriso sempre presente e um ar nobre e sério. Do outra lado da mesa, numa outra conversa, também gente que bem merecia estar na nossa! 

De quem estava ao meu lado, ficou dele o seu casaco... mas participou em toda a tertúlia!

O que era o tema da animada conversa? Só podia ser o momento que se atravessa! A ameaça que sobre esta Democracia paira e a luta insistente de quem ao novo fascismo se opõe. A dada altura ouvi a meu lado algo inesperado: "Aqui o Rogério, que milita num partido da CDU, sabe que seu Partido tem tido uma posição institucional". Aqui, não atalhei de pronto, contei até dez e, só depois fui ao assunto. E disse mais ou menos isto, sem ar de discurso:

Meus caros, o meu Partido, por força desta imprensa e dos "comentadeiros" de serviço, sofre um pesado cerco de silêncio, num momento em que predomina uma ruidosa "chinfrineira". Em torno de tudo e de nada, dá-se tempo de antena, dá-se micro e câmara ao BE, ao PAN, ao Livre, todos os dias e, ao Bruno Dias? Nada, zero, "népia", nem um segundo!  Neste contexto... aparece o Chega e ao Ventura se dedica todo o tempo de antena. 

A rua é o nosso único espaço! E acrescento que a juventude é a nossa grande esperança! E ela se vem juntando ao meu Partido , em força!

O MEU PRIMEIRO 1º DE MAIO, AOS MEUS 17 ANOS - 1962

A imagem acima é de um prédio na Rua Braamcamp (o imediatamente à esquerda do portão) local onde situava a firma Ramalho Rosa, Ldª, onde, com 17 anos tive o meu primeiro emprego. O Engº Ramalho Rosa, era um republicano da velha guarda, que, vim a saber, mantinha os valores da 1ª República. No escritório, além de mim, trabalhava um escriturário, mais ,o chefe do escritório, Artur Varela Pereira e, claro, o patrão que tinha presença diária. Por vezes, com frequência, a contabilista também por lá andava.

A minha atividade era diversa e empenhada, desde todas semanas ir ao banco levantar dinheiro para pagar os salários semanais aos operários da pequena oficina pertencente à firma e ter de, frequentemente andar no elétrico, rua acima rua abaixo, para conseguir reunir dinheiro trocado, em conformidade com o montante de cada salário. Depois era fazer envelopes escrevendo à máquina o valor correspondente a cada operário bem como o seu nome. À máquina também escrevia cartas e ofícios, segundo os manuscritos que me chegavam...

Naquele dia 1 de maio, logo pela manhã, Artur avisou que iríamos almoçar com a sua família e em sua casa. Durante o almoço explicou a razão do convite e descreveu detalhadamente o que estava a ser celebrado e o porquê daquele brinde final.

Hoje, ao investigar esse meu passado dei-me conta de que o Engº Augusto Ramalho Rosa, filho do meu primeiro patrão, bem honrara a memória do nome de sua família.