Homilias dominicais (citando Saramago) - 77
"...Os caprichos ou os crimes ou os delitos dos responsáveis por esta crise, que são os grandes financeiros, que são os directores das grande empresas e dos grandes bancos, vai-se-lhes acudir com o dinheiro de todos. Esse dinheiro, que parece que deveria ter outros destinos, agora destina-se a salvar os bancos e o grande argumento é este: sem bancos isto não funciona. Marx nunca teve tanta razão como hoje"
"...As consequências piores ainda não chegaram. Essa ideia de que se pensava pôr o mercado no altar e rezar todos os dias, finalmente nem era auto-regulador nem autodisciplinador, era simplesmente um instrumento de saque das riquezas..."
Ainda não cheagaram, mas chegarão!
ResponderEliminarE nem o maiores capitalistas cr~em já na morte de Marx, rrss
Bom resto de domimgo.
O problema não está nas ideologias, está nos homens.
ResponderEliminarL.B.
Saramago tinha razão e quem, depois de tudo o que tem acontecido, ainda acredita que a solução está em salvar Bancos com o dinheiro dos contribuintes ou está cego ou então... é dos que anda a sacar ;)
ResponderEliminarBjos
Obrigada pelos comentários, querido Rogério! :)
ResponderEliminarÉ sempre uma simpatia!
Beijinhos
e podia lá eu passar sem as homilias!
ResponderEliminarum abraço, Rogério
"A lei que equilibra sempre o progresso da acumulação e o da superpopulação relativa, aprisiona o trabalhador ao capital mais solidamente do que os grilhões de Vulcano aprisionavam Prometeu ao seu rochedo. É esta lei que estabelece uma correlação fatal entre a acumulação do capital e a acumulação da miséria, de tal modo que a acumulação da riqueza num pólo é igual à acumulação da pobreza, do sofrimento, da ignorância, do embrutecimento da degradação moral, da escravatura no pólo oposto, no da classe que produz o próprio capital".
ResponderEliminarE ainda de Marx, o profeta:
"Também assim se explica o motivo pelo qual a consciência ao preocupar-se com aspectos singulares que são passiveis de uma síntese mais geral, pode por vezes ultrapassar as relações empíricas contemporâneas, de tal modo que nas lutas de um período posterior, seja licito utilizar-se as conclusões a que possam ter chegado teóricos anteriores."
Um grande abraço
mentiras tantas vezes repetidas se tornam verdade...
ResponderEliminara tua mentira e excepção... rs
abraço
Bingo! Post em cheio, meu amigo.
ResponderEliminarJá sabe que sou fã das homilias...
Boa semana. bj
Como diz a Lídia, o problema não está nas ideologias, mas nos Homens.
ResponderEliminarBeijos
Era ou será sempre!
ResponderEliminarTrago um trago doce de amendoas em flor e votos de Páscoa muito Feliz.
Beijo
Ná
E passadas tantas décadas, continua tudo tão actual.
ResponderEliminarBeijinhos
“Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado”.
ResponderEliminarKarl Marx, Das Kapital, 1867