07 abril, 2020

Cartas escriptas da India e da China nos annos de 1815 a 1835


Nestes tempos que vão correndo, correndo eu de um lado para o outro (corridas virtuais, entenda-se) vou tropeçando, de quando em quando, em autenticas pérolas. E quando não tropeço, roubo. Ora vejam esta, roubada ao Cid
«(...)Os chinezes classificam as despezas de dois modos: as que o estado faz, e as que se fazem no estado. O governo, para ser bom, deve minorar umas, e nao augmentar as outras. Aquellas, por nao serem todas em beneficio do publico; estas, por que, se menos gasta cada um, mais póde depois dispender.
As despezas feitas no estado, têm por fundamento a piedade filial. A população do imperio reputa-se uma familia, cujo pae é o imperante. Assim, nào a sobrecarrega com despezas inuteis. Tem grande cuidado em igualar as riquezas, diminuir os ociosos, os empregados superfluos, e os soldados desnecessarios.(...)»

Se clicar no link acima terá acesso ao livro.
Boa leitura, em tempos de clausura

4 comentários:

  1. Interessante ver como pensavam há duzentos anos.
    Abraço e saúde

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  2. Uma pérola, sem dúvida. Porém, aos meus encataratados olhos mais se afigura outro tremendo desafio...

    Vou tentar ler, embora te possa garantir que me sentiria bem mais seduzida se fosse um tratado sobre a forma como o Estado protegia e incrementava a saúde do seu povo. A economia - "mea culpa" - nunca foi um dos meus pontos fortes, ainda que, em termos pessoais, me tenha habituado a fazer verdadeiros milagres.

    Abraço!

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  3. As tuas escolhas literárias são SEMPRE muito interessantes, Rogério 💙

    Estou também grata pela receita, que vou experimentar logo que descubra os espargos. Chouriço é que não encontro AQUI.

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  4. Muito interessante!


    Ai os chineses, preocupam-me às vezes...

    Beijo

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