06 abril, 2013

Euro, aí está a discussão... enquanto o "governo anda às aranhas"(1)


Pronto, acho que é mesmo irreversível: a discussão veio para ficar. Muitos chegarão tarde ao debate ou tomarão posições de rejeição liminar, mandando para cima da questão os fantasmas que tiverem mais à mão. Outros, entrarão (irão ter de entrar) na discussão com o ónus de ter de analisar o corte com a Europa, sentindo isso como o corte com o seu próprio projecto. «“A Europa connosco”, as ilusões sobre a construção europeia como uma zona de solidariedade e prosperidade sem par fazem parte da (sua) matriz genética». Nem digo de quem estou a falar...

Há gente que virá trazer para cima das agendas o "DEBATE NECESSÁRIO". Sérgio Ribeiro dizia mais ou menos isso e citava, entre outros, Nicolau Santos, que hoje escreve um artigo que deve ser lido e do qual reescrevo, por não estar disponível on-line, a sua parte final:
«Precisamos de ser o bom aluno que confronta o professor, que o questiona, que lhe diz que não concorda com ele. E ou fazemos isso isso para que a nossa permanência no euro não seja um calvário sem esperança nem futuro ou então o melhor mesmo é arriscar a saída da moeda única.»
Mas há quem, argumente, que o inevitável é sair mesmo. Entre outras coisas, fomos o "mau aluno" tempo demais...



continua

8 comentários:

  1. Sem dúvida; a discussão veio para ficar... mas não pode eternizar-se... a realidade premente - e pungente! - não nos permite esse luxo...

    Abraço grande!

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  2. Pois que se discuta e que, mormente, se decida!

    Bom fim de semana

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  3. Já somos maus alunos há 400 anos, pelo menos.

    Já aqui expressei a minha opinião sobre este tema. Continuo a duvidar se haverá benefícios na saída do euro.

    Já não diria o mesmo, por exemplo, do fim do euro...

    Abraço

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  4. É preciso é resolverem este assunto com urgência.
    Não podemos continuar nesta situação.

    beijinho

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  5. tanto para ler Rogério, com euro ou sem ele!

    e com aranhas, o governo que se amanhe, pois veneno já temos que chegue

    um abraço e bom fim de semana

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  6. Pois é, Rogerito, tudo isto é muito assustador! É uma viagem acidentada que nunca mais chega ao fim! E aquele paspalho "de" Belém a degustar comidinhas portuguesas com a Maria...

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  7. Ruíram os pressupostos que suportavam a ideia de uma Europa solidária e igualitária.
    E agora? Até quando esta farsa da ajuda que não ajuda, mas estrangula.

    E os devedores somos nós!

    Um beijo

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