18 abril, 2013

Visitando ruínas antigas e o sentir de almas esquecidas...


Acabo de chegar. Foi um percurso longo visitando de passagem Évora, Borba, Elvas, Redondo, Monsaraz, Mourão. A estadia foi em Juromenha, a olhar o Guadiana, a visitar ruínas e a ouvir lamentos do sentir de almas esquecidas. Os testemunhos recolhidos no Alandroal confirmam que precisamos de um grande susto. O Alqueva está lá, quase sem estar. Vê-se mas não se sente. 

Voltei, e trago um rio no olhar.

11 comentários:


  1. Ainda bem! E gosto de saber que trouxe "um rio no olhar"!

    Fica-lhe bem! :))

    Beijo

    Laura

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  2. Vi a foto e reconheci logo Juromenha!
    Estive lá no ano passado debaixo dum calor abrasador!
    Gosto muito desta zona do Alentejo...aliás gosto de todo o Alentejo!

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  3. faz tempo que não passo por esses ares de que gosto...

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  4. com um rio assim,
    não precisa de remos


    um abraço, Rogério

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  5. Para sentir é preciso espevitar os sentidos.

    Um beijo

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  6. Sentir é suficiente.
    Um bj querido amigo

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  7. Então Rogério?!

    Estamos na sociedade do futuro, na sociedade da tecnologia, na sociedade que nos fez esquecer a História e o Rogério foi visitar o passado?!
    A resposta para tudo não está no futuro, está no passado e como evitam que lhe tenhamos acesso! Porque será? Só falam em futuro, em progresso, em evolução e o homem perdido não olha para trás para as origens, para a sua ancestralidade, então não progride nem evolui naquilo que o torna especial, naquilo para que foi designado, na sua essência, na Consciência! O homem um ser designado para dar sentido ao Universo, perdeu até o seu próprio sentido... vendeu a alma e condenou o Espírito! Perdido no judaico cristianismo, perdeu o sentido da vida. Ansiando ser a pomba da paz, o humilde cordeiro, perdeu a nobreza da águia e a dignidade humana, a liberdade natural. Esqueceu as suas raízes, a sua ancestralidade e especialmente esqueceu algo fundamental: A Sabedoria já veio feita! Comecem a olhar para o passado de tal forma, que consigam achar o nexo, ou o fio condutor da História e saberão com toda a certeza, que a serpente não era inimiga e sim amiga e que a Sabedoria não é pecado, é apenas a Libertação... Mas os poucos que sabem disso guardaram-na nos cofres mais invioláveis do Mundo e o Inconsciente Colectivo empurra o Homem ao sofrimento. O sacrifício humano é a condição que dá o poder total a quem promove a entropia.
    Sim, também tenho um rio no olhar, não por pena da humanidade, mas por esperança de um dia ser livre da prisão da ignorância... e não será neste planeta, muito menos nesta condição.



    Um abraço Rogério :) e olhe sempre para o passado... e o mais que puder e quanto mais livre de dogmas como a religião ou ciência, mais perto chegará da libertação.

    Dedicar uma vida a uma postura, a um código de valores não é intolerância, intolerância é querer forçar sua visão aos outros.

    E não é isso que nos fazem permanentemente?

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  8. Viajar pelo país, seja em turismo ou em trabalho, dá-me sempre uma alma nova.

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  9. É curioso,mas sempre me senti um pouco deprimida ao visitar (e faço-o com frequência) "sites" arqueológicos, ou simplesmente ruínas - castelos, cidadelas, casario de outros tempos. Penso sempre com tristeza como todas aquelas vidas se foram sem deixar rasto nem memória... É isso, afinal, que vai acontecer connosco: as nossas próprias vidas também vão esfumar-se sem registo...

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  10. Pode crer que vamos mesmo apanhar um grande susto, aliás, vamos percorrer um longo caminho cheinho deles, seja qual for o Partido que estiver no poder.
    Se fosse rapariga de apostas ;) apostava como receitas antigas não vão resolver problemas actuais. O Mundo muda ao segundo e há muito tempo que fomos todos vendidos como escravos... mal de nós se não resolvermos os problemas por via de consensos, porque se vier um 2º empréstimo... a seguir só falta colocarem-nos um chip de localização como aos cães...

    Bjos

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  11. Há viagens que nos deixam extasiados... e na bagagem trazemos um rio.
    Boa noite!

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