Folha Seca, um meu querido amigo, comentou no meu post de ontem, que o poema de António Gedeão era um inesquecível referencial de infância. Que tal poema, cujo link eu lembro aqui, lhe havia chegado num caderninho. Que o cantou, não tendo já memória a quem o teria ouvido. Eu lembro-me a quem o ouvi. Adriano Correia de Oliveira. Aqui fica seu canto e parte do poema:
"Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte;
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham,
nem forças que me molestem,
correntes que me detenham.
Quero eu e a Natureza,
que a Natureza sou eu,
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu.
Este cantar faz parte integrante da minha obra "Caminhos do Meu Navegar"
Caro Rogério Pereira
ResponderEliminarBelo momento musical, apaziguador e até embalador, suscitando a tensão da saudade e da alegria sentida em momentos passados que ainda estão presentes, uma música e letra que suscitam associações diversas e que permite continuar a viver e a atingir domínios afectivos apercebidos como arte, como criação e meio de comunicação.
Obrigada por este momento...e tenha um bom domingo!
Abraço Amigo :)
Ana Brito
Caro Rogério
ResponderEliminarAgradeço a referência e claro a correcção. Mas sobretudo o bom momento que me proporcionou ao reviver os tempos em que para ouvir o Adriano tinha-mos que nos esconder. Talvez ainda hoje lhe mande um link duma "Estória" publicada no blogue da AJA sobre um "concerto proibido"
Abraço
Olá Rogério obrigada por este belo momento musical.
ResponderEliminarAbraço e boa semana
Rogério,
ResponderEliminarsei que pensas que eu não te agradeci o Prêmio Dardos, muito obrigado. O agradecimento maior está no blog.
abs carinhosos
Jussara
Que grata lhe fico por este momento de nostalgia na voz de Adriano, que tão esquecido anda.Aliás, não é o único.
ResponderEliminarGedeão é um poeta que muito admiro desde sempre.
Uma semana agradável para si.
Caro Rogério
ResponderEliminarExcelente!!! é sempre emocionante ouvir Adriano e recordar com alguma revolta e contentamento claro ao mesmo tempo, mas o Adriano como muitos outros estarão sempre nas nossas memórias, seria muito bom que fossem mais ouvidos.
Abraço
Cara Ana Brito, as suas palavras (que muito agradeço) espero que se apliquem ao livro que decidi escrever aqui, todas as 6ªs, com Gedeão na alma e Adriano na voz...
ResponderEliminarFolha Seca, se não fosse o seu lapso de memória eu não me tinha dado ao trabalho de procurar esta versão do canto Adriano
Carmo, ainda bem que gostou! REgisto isso com agrado...
Palavras Vagabundas, são isso mesmo: vagabundas. Demoram, mas chegam sempre! Obrigado por ter chegado tão a tempo!
São e Flor de Jasmim, que bom telas assim, perto do que eu gosto, perto de mim