14 novembro, 2010

O sorriso da Rita

Não sei se leu, mas escrevi no meu livro: "...lançando-me um sorriso. O sorriso tinha luz e calor de enternecer". Se fosse a Minha Alma a primeira a comentar o sorriso da Rita, ela teria plagiado um autor amado:

Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.

--
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
--
Correr, navegar, morrer naquele sorriso

14 comentários:

  1. Para Eugénio de Andrade um enorme sorriso.
    Obrigada pela partilha

    Abraço e boa semana

    ResponderEliminar
  2. E como um simples sorriso se tornou tão eloquente neste poema de Eugénio de Andrade.

    Beijo

    ResponderEliminar
  3. Tenho estado por aqui a ler e verifico que uma qualquer reacção química da qual nada sei, pode transformar vinagre em mel.
    Se foi assim tão especial o sorriso da Rita, só mesmo Eugénio poderia defini-lo.

    :)

    ResponderEliminar
  4. Num sorriso assim qualquer um quer ficar ... para sempre!
    beijo

    ResponderEliminar
  5. Caro Rogério

    A força que um sorriso consegue ter. Que haja muitos sorrisos assim.

    Beijinho sorridente

    ResponderEliminar
  6. Olá Rogério
    Um sorriso pode abrir muitas portas.
    Grande abraço

    ResponderEliminar
  7. Rogério
    O seu contrário Alertou para ter "juizo" mas o sorriso numa situação daquelas ficou certamente para o resto da vida. Um sorriso coisa tão simples e banal. Desculpe misturar mas aquele homem que no Saldanha dizia adeus, mais a "cantiga" do Duo Ouro Negro, onde há uma "Maria Rita" mistura-se neste comentário.
    Abraço

    ResponderEliminar
  8. Rogério
    Deixo-lhe aqui um poema dum blogger que sigo, apesar de ser destas bandas, não conheço pessoalmente, mas gosto do que escreve.
    simetriadomovimento.blogspot.com

    partir!

    Por não ter saudade...
    Parti um dia por não ter saudade
    nem saber como isso era, voltar...

    E quando cheguei
    Descobri sem encanto
    Que a solidão é um pranto
    Que eu quis e abracei

    Cheguei longe mas ao parar
    essa realidade que sempre quis
    adversa ao que o coração me diz
    continuou a pedir-me, para
    Quando na verdade
    A minha única vontade
    é fugir à saudade
    e negar o que sempre fiz
    É pegar nas malas e ir
    mais uma vez,
    partir, por aí.

    Parti um dia, dizia eu, por não ter saudade,
    nem saber como isso era...

    ResponderEliminar
  9. Rogério

    Este é um dos meus poemas preferidos de sempre.
    A sua Alma fez esboçar o maior dos sorrisos em mim:-))

    ResponderEliminar
  10. Quem havia de dizer que o Rogério e o seu contrário, ambos com um certo gosto para avinagrar, escondem uma alma que devia falar mais vezes...
    É lindo esse poema do Eugénio de Andrade...
    Beijos

    ResponderEliminar
  11. Foi o que me pareceu! :)))


    Lindo o poema de Eugénio de Andrade.


    Beijinho



    :))))

    ResponderEliminar
  12. O Rogério é uma caixinha de surpresas... e que também goste de um dos meus poetas favoritos é uma surpresa e das GRANDES!!!

    ResponderEliminar
  13. Meu amigo.
    Este sorriso ainda nos vai revelar muitas surpresas ;-)
    Estou certa ou errada?

    beijinhos

    ResponderEliminar