Estamos no porão de um Vera Cruz, submissos perante um destino negro sem ar, sem espaço, sem luz queixando-nos sem agir, por ter medo ou por ignorância e falta de sentido da nossa gravidade (*), aquela que, em algumas circunstâncias, nos leva à superação ou à revolta
(*) A escritora Lídia Jorge disse (cito de cor) em sessão realizada na véspera da Greve Geral, que o povo português se afirma com um comportamento grave perante outros contextos, dando como exemplo a situação do imigrante que se assume com enorme gravidade quando confrontado com a adversidade de encarar e sobreviver noutras sociedades. Quando regressa, perde essa gravidade com que encarava a vida.
Rogério...
ResponderEliminarEu, brasileira, portuguesa com certeza, me solidarizo e sempre, com vocês. Meus amigos d'além mar. Pessoas nas quais encontro a lucidez que me encanta.
Sempre.
Beijos
Carla
A Greve só pecou por tardia, os portugueses só acordam à beliscadela, nas mãos dos agiotas depois de meses e meses a ver o país pedir dinheiro emprestado a um ritmo alucinante sem mudar um milímetro no rumo das políticas do governo, mesmo na direcção da tempestade.
ResponderEliminarAinda no Verão, não via ninguém preocupado e eu já em pânico à espera do terramoto.
Bjos
Caro Rogério
ResponderEliminarQuem quizer vencer na vida
deve fazer como os "sábios":
mesmo com a alma partida
Ter um sorriso nos làbios.
(Boa)
Beijinho
Também acho que a greve pecou por tardia e, espero, que agora não se volte a cruzar os braços.
ResponderEliminarObrigado pela intenção de me premiar... Se passar por lá, hoje, tenho um "convidado" que, por chamar os bois pelo nome, também merece um prémio...
Um abraço
Depois de casa assaltada trancas na porta, é mais ou menos assim o ditado.
ResponderEliminarTambém acho que já é tarde, mas mais vale tarde que nunca, certo?
Lídia Jorge está certíssima.
beijinhos