Cap II - Por terras de Angola
Zombando, rumo a Maquela do Zombo
8 – A lua anda, em Luanda – 5 da manhã, 21 de Julho de 1969, hora de desembarcar do navio Vera Cruz. A lua tinha já fugido colocando-se, ela e os astronautas que por lá andaram, fora do meu pensamento. Eu, o Meu Contrário e a Minha Alma, olhávamos a luz do nascer do dia. Luz muito clara àquela hora e ainda morna. Os três, em conjunto, fixámos aquele céu antes de olhar para o que dali se avistava da cidade. Aquele céu não nos pareceu tão estranho quanto a terra. Antes de a pisar, fizemos um acordo. Zombar com tudo aquilo que viesse a acontecer. À medida que descia do portaló ia dizendo: “Nada do que irá acontecer, será levado a sério nesta vã tentativa de se adiar o futuro”. O Meu Contrário, que para os que só agora tomaram contacto com estas narrativas, não é mais que a outra parte de mim e a quem alguns chamam consciência, reforçou-me a decisão com um tom sentencioso: “Rogério, estou de acordo desde que isso não te leve a coisas disparatadas e que tanto dizes condenar”. A Minha Alma, foi mais reticente, mas lá se convenceu em pactuar. Chegou a alvitrar que talvez fosse mais aconselhável assumir um comportamento de zumbi, um morto vivo, em vez da opção escolhida de passar a ser um ser vivo confrontado com uma realidade que se propunha ridicularizar. Ficámos assim, num acordo forçado, de troçar com a tentativa do regime em impedir a queda do império colonial…
9 – O comboio malandro – Não sei se o poeta se referia ao comboio que liga o porto de Luanda ao Campo Militar do Grafanil, num percurso de cerca de 15 quilómetros, quando escreveu aquele poema que eu fui buscar antes mesmo de ele o pensar fazer. Este não é o do poeta, mas é um comboio malandro também. Minha Alma segredava-me com a ironia que tínhamos contratualizado: “Este comboio é um malandro cansado”. Tinha razão o comboio. Desde 1961, aquele máquina tinha já transportado mais de 300 000 praças e sargentos, seus contrários e outras tantas almas. Mas o comboio, todo inteiro, talvez soubesse que sua reforma não equivaleria à reforma daquele teimoso trajecto que muitos queriam apelidar de heróico. Cansado, arrastava-se nos carris e chiava ao peso da sua elevada carga, cerca de 3000 pessoas de verde fardadas. Cansado era também o fumo intenso e negro que, em excesso de malandrice, ia envolvendo tudo e todos e se ia desfazendo pela paisagem composta por um imenso casario abarracado, pois toda a periferia da cidade eram muceques. A marcha do comboio malandro era tão vagarosa, que permitia que centenas de crianças pretas a acompanhasse, uns dizendo adeus sorridentes, outros apenas mostrando os dentes (pois os sorrisos tinham-se esgotado nos últimos comboios que por ali tinham passado), outros ainda pedindo um moeda. Por parar um ou outro fazendo gesto de agachar, fiquei com a ideia que eram bastantes os soldados que mandavam seus trocos. Seria naquele dia um reforço àquela economia, pois que se tinham organizado para o peditório. Chegados ao campo de concentração militar (a expressão é cruelmente ambígua e irónica), houve tempo de desfile, parada e discurso de boas vindas. Tínhamos assim chegado à guerra colonial de forma mais oficial, embora a distribuição do armamento só viesse a ocorrer dias depois…
10 - A primeira carta – Aos sargentos e oficiais era facultada a pernoita nas respectivas messes, no centro de Luanda. Ainda havia sol quando cheguei ao quarto, depus o saco e saí. Procurei um café e de pronto escrevi a minha primeira carta à Teresa. Confirmava que ia ser deslocado para a Fazenda Costa, perto de Maquela do Zombo e que iria ficar em Luanda mais oito dias sendo a data de partida prevista para 30 de Julho. No fim da carta desenhei um navio e um comboio malandro para a minha filha João, com uma pequena descrição terminando enviando-lhe beijos e mil outros para a minha outra filha, a Sandra. Entre as notícias e este findar desenhado, era um desfilar de coisas ridículas, pois uma carta de amor, como todas as cartas de amor, tem de ser ridículas… Mais à noite, no serviço telefónico agendado, teria a oportunidade de falar com todas elas, um bom bocado. Pensei, se à época houvesse as actuais comunicações o Império Colonial teria caído naquele dia, logo a seguir à chegada do homem à Lua…
11 – Uma montra – Só no dia seguinte vagueei pela cidade. Apenas iria ter relação com a cidade, muitos meses depois e, destes dias, guardo apenas difusas recordações. Lembro-me de ter parado frente a uma montra de roupa de criança. Roupa europeia. Olhei atentamente à procura de peças que imaginei poderem-se ajustar ao corpo pequenino das minhas filhas. Estendi a mão abrindo-lhe um palmo e coloquei-a quase sobre o vidro. Fechei um dos olhos, como se estivesse a fazer pontaria, mas apenas tirava medidas, sobre uma saiazinha cor de rosa. Estava eu neste estar, passaram duas catorzinhas cafecos que gargalharam, comentando “Os furrié tens os maluco nos cabeça dére”. O Meu Contrário, aproveitou para troçar e repetiu "Furriel, essa pose indica que tens já uma cabeça que amalucou". Minha Alma, silenciada, só nas minhas filhas pensava. Tirando aquela loja, tenho a vaga ideia de que Luanda não me pareceu uma cidade militarmente ocupada, mas certamente que estava...
12 - Rumo a Maquela do Zombo - Dia 30 de Setembro. 6 horas da manhã, hora da partida da coluna militar incorporando camionetas civis, com a nossa carga e o abastecimento regular. Partimos e eu, com uma arma na mão, zombava: "Minha Alma, sabes tu onde apontar para melhor falhar?". Minha Alma não respondeu, tinha adormecido. Provavelmente terá respondido antes de adormecer, mas já a não ouvi. Ambos acordaríamos horas depois, quase a chegarmos a Maquela... Só Meu Contrário fez todo o itinerário em estado de alerta e, ele primeiro que os adormecidos, ficou com uma primeira impressão do que era a África profunda num cenário pintado de falsa paz, pois todo o percurso foi feito sem sinais de guerra...
CONTINUA NA PRÓXIMA 2ª FEIRA
NOTA: O texto a cor diferente, corresponde a um acréscimo motivado por um comentário oportuno
Tenho andado um pouco ausente...a minha alma disse-me para lhe pedir desculpas, o meu contrário fez uma careta..."Que disparate, o Rogério entende!"...pronto, deixei-os a conversar e vim aqui, porque o resto da história é que não ia perder.
ResponderEliminarNão sabia da existência desse comboio...nem consigo enquadrá-lo nas minhas difusas memórias da cidade...
Ah as cartas, adorava ver esses desenhos.
A narrativa continua a apaixonar-me...
Abraços
Querida Margarida, vou procura imagem do "Comboio Malandro", e fazer link no texto...
ResponderEliminarSabia que gostaria da carta de amor...
Eu toda ladina e lampeira... vou espreitar as tais cartas de amor e sai as de Fernando Pessoa ;))
ResponderEliminar21 de Julho de 1969, no mês e ano, em que fiz 12 aninhos e tinha dois primos no Ultramar... penso que, nessa altura, não havia ninguém que não tivesse alguém por lá.
Bjos e volto 2ª :)
Vou estar cá na 2ª.
ResponderEliminarEntretanto estou desolada. Passou por mim e não se espantou com a minha cor, não olhou para as minhas flores... Mas há-de reparar, lá mais para diante...
Beijo
Isa,
ResponderEliminarSe a carta era ridicula não exporia ao ridiculo de a editar (sou algum Lobo Antunes, ou quê?)
Naquela montra, havia roupa para a sua idade.
Se eu soubesse,
ter-lhe-ia oferecido
um bonito vestido...
Acácia Rubra, nem embondeiro eu vi... Vou conhecer (e amar) Luanda no meu regresso.
ResponderEliminarFoi mesmo, Rogério, uma "vã (acrescento assassina)tentativa de se adiar o futuro"!
ResponderEliminarO Campo Militar do Grafanil (sublime, nada ambíguo, a introdução do termo concentração)foi um espaço de acantonamento das tropas chegadas da "Metrópole", que dali eram enviadas para os teatros de guerra, com pouca ou nenhuma preparação, como carne para canhão.
Soldados chegados da "Metrópole", emboscados no Rio M'Bridge, a que o meu pelotão deu apoio, praticamente não sabiam operar com a G3!
O comboio malandro que António Jacinto descreveu e que Fausto musicou, muito milho queimou, muito kimbundo, kioko, mumuila e português matou.Mas, creio que também era indolente, como que a querer negar-se!
Continuo a acompanhar com interesse o correr das suas memórias pelo teclado.
Fico à espera das cartas e do encontro com as acácias, tal como a nossa amiga Acácia Rubra.
Sim porque no Grafanil, que me lembre, das duas ou três vezes que lá fui, só vi mamoeiros.
Abraço
Muito obrigada por ter "viajado" pelo meu blog.
ResponderEliminarFico a aguardar a sua participação até ao dia 10.
Até lá
Saudações Bloguistas
Licas
Rogério,
ResponderEliminaro assunto 'Rio de Janeiro em Horror' te deixou sem versos? realmente não é de rir ...
beijos querido ..
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO sentido de humor é uma boa maneira de amenizar as contrariedades.
ResponderEliminarDesculpará a curiosidade, mas com que idade foi pai pela primeira vez?!
Um serena noite.
Querida amiga São,
ResponderEliminarTudo o que é público pode ser dito: a minha primeira gravidez foi em cima dos 22 anos...
Serena noite também para si
Caro Rogério
ResponderEliminarOntem à noite dei uma volta por mais este capitulo dos seus "caminhos". Hoje voltei, li e reli para tentar encontrar qualquer "coisinha" para comentar. A riqueza da explanação é de tal ordem que fico por aqui. Excelente, realista e uma forma de contar a história duma forma extremamente comovente. O meu caro até consegue põr-nos às vezes a rir de uma coisa que sabemos, causou imensas tristezas.
Abraço
Continuo aqui lendo...
ResponderEliminarQuanto as asas, elas me serão muito úteis com certeza.
bjs e ótimo fds para vc.
Olá Rogério!
ResponderEliminarTive a ler mais um pouco dos "caminhos do meu Navegar" desta vez já em terras de Angola, no comboio malandro,e no grafanil que tanto ouvi falar.
Reparei que o Rogério, logo nos primeiros dias já falava,a língua dos minina.
“Os furrié tens os maluco nos cabeça dére”.
abraço,
José.
"Minha Alma, sabes tu onde apontar para melhor falhar?"
ResponderEliminarMuito poético, Rogério, duvido é que os guerrilheiros, se o tivessem em mira, fizessem uma oração no mesmo tom...
:)))
Estou a gostar de passar por aqui e de ler os seus textos.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
Folha Seca, Salete, José e Carmo
ResponderEliminarEscrevo e gosto de sentir o retorno dos sentimentos que vou causando. O vosso é de incentivo e por isso agredeço
e agradeço também a si Ariel
Se os "guerrilheiros" ou "turras" ou "us bandido" apontassem em mim, disparavam, claro. Faziam isso desde 1962, porque é que iriam parar.Eu garanto que disparasse nem lhes acertaria. Poque não sabia? Porque não queria? Nem sequer a Minha Alma me respondeu...
Já agora, uma informação antecipada:
Eu perdi a "espingarda" ...
Era uma carta amarela? Um aerograma?
ResponderEliminarCom desenhos e beijos?
Não era nada ridículo! As cartas de amor ridículas são umas que não têm desenhos nem beijos pequeninos...
Um beijo
Querida Lidia
ResponderEliminarEram assim, tal e qual...
Quanto opinião, é a sua contra a minha e a de Álvaro de Campos:
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
Beijo
Rogério, você não está escrevendo um livro.
ResponderEliminarVocê está VIVENDO a estória e a história através de algo que te leva através e apesar do tempo do espaço do motivo.
Quanto à alma, ela - não sei se aponta - mas sim , "circula" através do seu sangue, do selo, da tinta e da dança que há em tudo isso.
Adormecer com tanta acção... só mesmo físicamente "morto".
ResponderEliminarMeu amigo:
ResponderEliminarEm primeiro lugar é um privilégio para todos nós, ter-nos escolhido para fazer parte de um percurso tão marcante da sua vida.
Descreve tudo de uma forma apaixonada e sentida, o que revela que tem presente todos aqueles momentos e vivências.
Da guerra colonial, e como não tive familiares próximos naquela situação,só recordo as mensagens de Natal em directo e que sempre me comoviam e as medalhas póstumas que os "chefes de estado" colocavam no peito dos familiares que por lá tinham perdido os ente queridos.
Nem imagino o que o Rogério deve ter vivido e sentido, longe da família, num cenário de guerra.
Embora o seu humor amenize a narração, noto também saudade e angústia nas suas palavras.
Que mais posso acrescentar, a não ser que estou fascinada e rendida à sua história de vida.
Por isso num domingo de manhã aqui estou a ler fervorosamente mais um capítulo ;-)
Desejo-lhe um excelente dia na companhia dos netinhos e restante família.
beijinhos a todos
a minha mãe contava-me dessas tais cartas de amor [ridículas]. no seu olhar, um misto de saudade, muito amor mas, também, alguma angústia.
ResponderEliminarcontava-me, também, o quanto esperava, ansiosa, por meia dúzia de palavras [ridículas]...
umas dessas cartas [ridículas], vinha um pedido muito especial... porque, no meio de tanta dor, um amor nasceu, construiu alicerces e cresceu, [mesmo longe, tão longe - mas tão perto, porque se quisermos estar perto de alguém que amamos, já estamos lá].
que caminhada, amigo rogério... que caminhada...
abraçinho terno :)
b de Barbara?
ResponderEliminarb de bondosa?
b de baboseira?
Não me fale dessa maneira...
Senão, que farei eu?
paro de escrever
se seu comentário
não aparecer?
(a Senhora do Mar irá seguir-me em terra. Quando chove, lembro-me sempre de um oceano...)
polittikus
ResponderEliminarSe leu com atenção terá percebido que O Meu Contrário, não adormeceu.
Quem dormiu foi Minha Alma e... Eu
(mas vou clarificar no rascunho...)
Fê
ResponderEliminarQuando disse "Descreve tudo de uma forma apaixonada e sentida, o que revela que tem presente todos aqueles momentos e vivências." pode crer que é assim. A memória põe tudo claro, como se não houvesse um tempo grande a separar-me dessas ocorrências que descrevo não com a pretenção de relato histórico nem para lembrar situações dolorosas. Este meu escrito pretende ser uma reflexão em torno do comportamento das pessoas, e de mim próprio, perante adversidades caminhos que foram obrigados a navegar. O meu, o nosso e o do povo angolano...
Se me faltar, não sei se irei desistir...
Caminhante,
ResponderEliminarPegou meu texto
pelo lado
do poema
do amor
da saudade
(mas não esqueça o comboio malandro cansado de transportar
mais de 300 mil, sem desertar)
Não me falte, mesmo com gripe...
(Pode espirrar à vontade!)
Caríssimo Rogério
ResponderEliminarPois hoje, neste dia do senhor ponte entre uma semana assoberbada e outra que não o vai ser menos, retirei-me de outros cuidados para passar com mais calma.
Que gosto é ler estas impressivas recordações, atenções e desatenções - que o tempo aclarou porque as desligou do não essencial - emolduradas num quadro claro - mas sem simplificações redutoras - e completamente sentido. Ah! e essas saudades da Teresa e das meninas, as suas filhas, que me parece irem marcar tudo, tal como a saia cor de rosa da montra pequena, reduziu Luanda a quase nada na primeira visita à cidade.
Que bom lê-lo, caro Rogério
:))))
Rogério,
ResponderEliminarao ler eu me pergunto, onde eu estava quando tudo isso acontecia? No Brasil, em plena ditadura, onde pouco se sabia da história de Portugal. Não que isso tenha melhorado.
Além de estar aprendendo com seu relato, estou revendo o que sei da língua portuguesa,por vezes me sinto bem ignorante ao te ler.
Beijos grandes e bom domingo!
Jussara
Bom dia com alegria, que blog super mega lindo, com post que vem do seu coração, aqui te leio te sigo e persigo, cheguei pelas mão do meu amigo Alexandre do Lost in Japan, bom, eu espero que sua semana seja maravilhosa!!
ResponderEliminarcom carinho
Hana
MdSol,
ResponderEliminarFará parte deste meu caminhar. Todos os fins de tarde se despedirá de mim, num vermelho calmo (coisa estranha nessa cor) de tons só vistos por aquelas paragens...
(que bonitas palavras suas, calando as minhas...)
Hana,
Que bom o Alexandre falar de mim... Obrigado por ter vindo!
Querida Jussara,
ResponderEliminarQue bom se interessar pela nossa história. Afinal é bem possível que se realize o sonho de Saramago: A criação duma plataforma intercultural América do Sul, África e Peninsula Ibérica...
Beijo
Caro Rogerio
ResponderEliminarConfesso que tenho alguma dificuldade em comentar excertos de um texto que, prevejo,virei a reler de uma assentada assim que terminar, para depois poder fazer uma avaliação final
Não posso, porém, deixar de fazer alusão a esta frase:
"Minha Alma, sabes tu onde apontar para melhor falhar?"
Tive um pensamento semelhante ( mas um pouco mais brejeiro) no dia em que, pela primeira vez, entrei na carreira de tiro em Mafra. Por isso, como já escrevi um dialá no CR, deverei ter sido o pior atirador que alguma vez passou por aquelas paragens.
Abraço
Carlos,
ResponderEliminarestá a dizer-me que só vai ler o livro daqui a um ano?
Bom vou ter que encurtar...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO Raul Fez Anos...
ResponderEliminaro Raul é o meu neto mais velho...
é o meu menino e vive comigo.
A Francisca a mais nova
Faz dentro de 15 dias 10 anos
e vive no Porto.
Uma princesinha.
Eles a alegria do nosso viver...
Agora em nome do Raul O meu obrigada por tanto mimo...
Beijos
Fui lendoe aguardoo dia de amanhã para continuar a saborear.
ResponderEliminarMaquela do Zombo pertinho de mim...
o Negage ali tão perto...
Um beijo
Amanhã, perto da meia-noite que é a hora dos fantasmas bons...
ResponderEliminartexto para ler com atenção e delicadeza, para não perturbar a as subtis metamorfoses da Alma e seus contrários...
ResponderEliminarque tentação. as "duas catorzinhas cafecos" a saracotearem-se... rss
(quem nunca pecou...)
excelente.
abraços
heretico,
ResponderEliminarnão está no texto mas sim, saracoteavam-se bem... mas acho que só Meu Contrário deu atenão a esse pormenor...
Abraço