09 abril, 2012

Adriano, a rigidez necessária (a falta que ela nos faz...)

Escrevo um livro. Onde começou a ser escrito, não faltou a ligação ao poema e à canção. Editado, esqueci o pormenor que um texto sobre papel não tem links que nos remetam para trinados e vozes. Foi pena. Na página 15, na introdução, enquanto ia dizendo que “eu nem sequer fui ouvido no acto de que nasci” nem se lê o poema, "A Fala do Homem Nascido", nem se ouve a voz de Adriano. Falha minha, nem deixar indicativa nota. Eu que queria ligar meu livro (também) à sua memória.

Adriano Correia de Oliveira, faria hoje 70 anos.



A voz que está sempre presente, nas entrelinhas do meu escrito

 

A garantia de vozes e vontades para continuar Adriano

15 comentários:

  1. Não tenho, ainda, o teu livro.
    Mas apostaria que não faz falta o link de que falas aqui, nem a voz do Adriano, porque nós conseguimos ouvi-lo sem o escutarmos e vê-lo sem olharmos...
    Faz-nos muita falta!

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  2. Uma lástima ter um projecto de vida tão breve.

    Mas ficou a voz e o sonho.

    Fica bem,amigo

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  3. Agora que leio o título do teu post quero reafirmar que o Adriano nos faz muita falta.
    A rigidez de que falas no título para mim é mais 'rigor'...

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  4. Caro Rogério
    Não, aquele pequeno exerto do poema não passou despercebido a quem leu com atenção.
    Sabe, sonhei e ainda sonho que um dia ouviremos o Adriano,o Zeca e tantos outros com alegria e recordaremos o alento que as suas canções nos deram. Hoje recordamo-los com alguma tristeza, por já cá não estarem, mas também porque as suas canções se mantém lamentávelmente actuais e nelas voltamos a recolher esta necessidade de as ouvir e fazer ouvir, para "empurrar a malta".
    Abraço
    Rodrigo

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  5. Maria,
    tens razão
    mas não quis alterar a palavra usada no final da "canção do linho" (2º video)

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  6. Pois meu amigo Rogério, eu já tive a grande honra de ter assistido a esta e outras participações de Sebastião Antunes ao vivo, nos tributos a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira feitos este ano.
    Há mas três brevemente, irei a todos.
    Dia 21 e 25 de Abril e depois 1º de Maio.

    Dizer-te que cantei e canto com lágrimas nos olhos todas estas canções é pouco.
    Também sou do tempo onde a canção era contestação e arma contra o fascismo e pela revolução.

    Gostei do teu tributo ao grande Adriano Correia de Oliveira.

    Beijo

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  7. Caro Rogério
    É emocionante! E sempre que ouvimos é com emoção e, são muitas as vezes porque cá em casa fazem parte da familia.
    Boa semana

    Beijinho e uma flor

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  8. Adriano renasce sempre que o ouvimos.

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  9. Meu amigo, fico sempre emocionada quando ouço Adriano Correia de Oliveira.
    Junto a minha à sua voz:
    A falta que ele nos faz!

    beijinhos e boa semana

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  10. Falei hoje de si,ao ter emprestado o "Almas que não foram fardadas", para o dar como exemplo a um amigo que teve um percurso idêntico em Moçambique, e tem já muito texto preparado que não tem sentido ficar na gaveta. Vamos ver se consigo convencê-lo.

    Saudações.

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  11. Já estava ligado pela frase e acho que se o Adriano tivesse tido oportunidade de ler o teu livro, pela qualidade que tem, nem iria reparar que o link não estava lá. Um abraço.

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  12. Lindo o que nos ofertas.
    Gostei muito.
    Um grande bj querido amigo

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  13. Adriano, nascido aqui tão perto, com vistas para o Douro, um Homem marcado pela força da natureza e da liberdade, que marcou também este país e toda a luta de um povo. Bom recordar.

    Beijos.
    Branca

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  14. E que mensagens nos dava Adriano...

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  15. Saudade!...

    Quanto à referência, não era necessária. Há a alusão, figura de linguagem que permite a identificação do que é citado, quando do conhecimento do interlocutor. Ora, a expressão usada cumpre bem este requisito. É uma forma de intertextualidade bastante utilizada e diz da maior ou menor competência literária do leitor.

    O mais importante é homenagear o Adriano Correia de Oliveira e isso está diante dos olhos.

    Um beijo

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