25 setembro, 2012

Exportações: Augusto Mateus, Eugénio Rosa e a minha prosa...

Vão-se os anéis e os dedos... ficam as mentiras e os medos?

Ao ler hoje no Público o texto sobre o estudo de Augusto Mateus («Exportações, valor e crescimento») senti-me tentado em reler o que escreveu Eugénio  Rosa, num estudo seu («O milagroso "reajustamento externo" do governo e da troika». Batem um com o outro, e "bate a bota com a perdigota", como diria o outro:
 "Hoje, só 18,5% das actividades económicas são transaccionáveis, quando em 1995 esse valor estava nos 26,5%. ... Os sectores que poderiam contribuir mais para valorizar as exportações estão a perder a quota de exportações." - Augusto Mateus 
 "o aumento das exportações portuguesas está a ser feito, paralelamente, com a redução muito grande das exportações de bens de maior intensidade tecnológica e, por outro lado, por meio de aumento enorme da exportação de ouro (+ 403,5% entre 2007 e 2010) e por uma subida principalmente das exportações de bens de média, de média baixa e de baixa intensidade tecnológica." - Eugénio Rosa
Numa altura em que atenções estão (com razão) centradas no saque a quem trabalha, no assalto aos bolsos dos idosos, eu venho alertar para o real empobrecimento do país e para a destruição contínua da economia. Assim, não há saída (nem para pagar a dívida)

6 comentários:

  1. Não estou a ver saída pacífica para este roubo que o Poder está fazendo.

    Desta vez será a verdadeira guerra mundial e a sério!

    Um preocupado abraço

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  2. Como se pode aceitar o empobrecimento como um meio de desenvolvimento e criação de riqueza?

    Há aqui algo que não bate certo. Parece que se fala de empobrecimento de uns para enriquecimento fácil de outros. Só assim se entenderá. Falamos línguas diferentes. Não é possível o entendimento.

    Lídia

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  3. Completamente de acordo. E apesar de muito boa gente ver isso, ninguém trava esta destruição.

    bjs

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  4. Meu caro amigo tens toda a razão isto tem mesmo que mudar e para além de sermos nós ,também ao nível da Europa.

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  5. Isto é um polvo a nível europeu e só vai lá com «porrada». São os gregos, agora os espanhóis e nós vamos a seguir. Se a fúria se propaga, as merkeis e os passos estão feitos!

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