12 setembro, 2012

Tal como esperado, foi chumbada a moção de censura (...) A iniciativa, votada no final de um debate dominado pela discussão sobre a possibilidade de mais medidas de austeridade, caiu com os votos contra da maioria PSD/CDS-PP. PCP, Bloco de Esquerda e Os Verdes votaram a favor. O PS absteve-se. (25 de Junho de 2012)

Diz-se que há desaguisados entre eles, e que há um coro de vozes....  
Nem os cito. Apenas observo que as reacções, salvo muito isoladas mas honrosas excepções, são quanto ao desatino do ritmo acelerado com que as medidas se sucedem. Alguns se comprazeriam em ardemos num fogo mais lento e tenho dúvidas se não repetiriam anteriores comportamentos (aludidos neste título)
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Escreve, hoje, no DN um daqueles comentadores encartados pelo "reputado" jornal: "A escritora dinamarquesa Karen Blixen dizia que os seres humanos são capazes de suportar todos os sofrimentos desde que eles façam sentido". Sendo que a maior critica à renegociação da dívida é que ela arrastaria pesados sacrifícios,  faltou ao opinador dizer se tal faz ou não sentido...
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Um amigo citava ontem Victor Hugo: "Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há uma cumplicidade vergonhosa." O povo acabará por concordar com tais palavras e tomará a atitude que dele se espera...

7 comentários:

  1. Não comento, Rogério, porque não sou competente para escrever alguma coisa sobre o que se está a passar politicamente no nosso país, o que lamento imenso.

    Só uma coisa, este seu texto, agradou-me muito: é sério e muito bem elaborado e, quase me dá vontade de responder à sua pergunta, baseada na frase da escritora dinamarquesa, Tania Blixen.

    Para terminar quero fazer-lhe, Rogério, uma pergunta impertinente:

    Quem é o político mais competente para resolver os problemas financeiros do nosso país, o Coelho ou o Seguro?

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  2. Caro Rogério
    Sou dos que pensa que a água não corre debaixo da mesma ponte a 2ª vez. Não sou no entanto pela absolvição dos criminosos, mesmo que o castigo infringido já nada valha aos atingidos.
    Mas do ponto de vista politico (sem deixar de exigir o devido castigo) há que "tocar a unir" o ontem já o não é mais. Vamos "sonhar com o futuro" que terá que ser construido por cada um de nós. "Ouvem-se já os tambores".
    Abraço
    Rodrigo

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  3. Assim espero, Rogério, assim espero! Até eu, que sou de brandos costumes, acho que é urgente fazer alguma coisa.

    Um abraço

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  4. Considero-me um homem decente. Tenho vergonha do governo sob o qual vivo.

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  5. Como este nunca houve outro tão incompetente no pós-25 de Abril!

    Abraço

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  6. Assim o espero! Se bem que esteja tá cética, tão cética!!! Vamos "tomar o pulso" ao pessoal no próximo sábado.

    Kiss.

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  7. Acredito que já nada será o que tem sido, a partir daqui.

    Um beijo

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