28 novembro, 2012

Orçamento 2013 : regressão, até mais não - 1

A Sopa de Arroios - desenho de Domingos Sequeira (1810)
É péssima a qualidade da imagem, e não é seguro que Lisboa a tenha presente. O povo lembra, mais frequentemente, a "sopa do barroso" (ou do Sidónio) sem que haja a garantia de a associar aos efeitos de uma ditadura. A blogosfera o lembra, e bem. Há quem a chame agora de "take away" dos pobres. Mas falando de fome, o  Banco Alimentar é a modernidade, na versão "do it yourself"... 

O video abaixo é uma peça espantosa da capacidade promocional da organização. Irá ser um instrumento importante da politica social nos tempos que se avizinham, de regressão até mais não...


(o tema foi-me "sugerido" pelo Matéria do Tempo)

11 comentários:

  1. A marca da política de direita. A tentativa de salvar o capitalismo à custa dos explorados. Como dizia Salazar e agora diz Passos Coelho, é melhor ir buscar dinheiro aos pobres porque são muitos e já estão habituados.

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  2. Falando em "nichos de mercado"...
    Abraço
    Rodrigo

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  3. Em breve, a expressão mais usada em Portugal será: Tenha paciência!
    A não ser que o povo perca mesmo a paciência...

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  4. ... e diz o Cavaco...

    vai lá para trás

    faz de conta que não te vi

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  5. o "espectáculo" da fome...
    e das boas intenções!

    abraço

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  6. «Vamos brincar à caridadezinha!» Que nojo! ODEIO estes moralismos paroquiais! Não consegui ver o vídeo por causa da náusea...

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  7. pode ser de mau gosto o vídeo

    pode ser paroquiano e provinciano,

    mas há muitos anos que o banco alimentar, alimenta aqueles que o Estado Providência sempre esqueceu e irá esquecer

    quando contribuo para o banco alimentar não me sinto bem intencionada, nem beata, nem tonta

    reparto, organizadamente, o que ainda posso repartir e espero que façam o mesmo comigo quando eu precisar

    as declarações de Isabel Jonet foram estúpidas, caseiras, insultantes, pois foram

    mas agora é que resolvem todos cair sobre uma boa ideia?

    um abraço para si, Rogério

    e obrigada, por no seu espaço, poder sempre dizer o que penso



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  8. Como é possível chegarmos a isto...
    e pior, deixarmos que isto aconteça.

    beijinhos

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  9. Nós e Eles... ?!

    E os muros são cada vez mais sólidos e a "bondade" que não chega a meia missa!...

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