27 novembro, 2012

Falemos então da persistência da água...

(ver aqui)

Falemos do rio que se alarga
Falemos da água clara
Falemos da persistência da água
De que se diz ser mole
A bater
Em pedra dura
Falemos da pedra que fura
E deste rio que se alarga
Falemos da persistência da água

9 comentários:

  1. ... poesia! Da boa e da que é persistente como a água... que bate e bate e... fura!

    Abraço!

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  2. falemos, pois. porque a luta se trava na espessura da palavra (também).

    obrigada, belíssimo
    Mel

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  3. água e águas que lembram rios e mar.

    belíssimo poema.

    obrigada!

    ;)

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  4. Derrotemos as margens que o (a) estrangulam.

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  5. falemos da água e seus afluentes...

    excelente, meu caro Rogério

    abraços

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  6. Falemos sim Rogério, da persistência da água, até que todo o mal seja inundado por um rio de clamor que se alarga...

    Muito lindo, inteligente e persuasivo este texto.

    Beijos

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  7. Será preciso persistência maior do que a da água, mas talvez lá cheguemos...

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  8. Sim Rogério. A persistência da água vem desde que há água como a luta de classes vem desde que há classes.

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