POEMA A DUAS MÃOS
(Semear no mar, colher em terra)
O som das gaivotas desfiando a tarde
O fundo do horizonte a rendilhar
A névoa que se avista
O delírio do mar em convulsões de marés
O desvario da imaginação
O sonho que os olhos do poeta pintam
Sonho sem o ser?
Vá se lá saber...se nem ele sabe.
Sabes, poeta?
Ainda te espero, a declamar
Versos resgatados das areias e
levantados do chão.
Rogério Pereira / Piedade Araújo Sol(sobre um comentário semeado em "Esta noite" )
COMPLEMENTO
ResponderEliminarA iniciativa pertenceu à Piedade Araújo Sol e o poema foi-me passado por mail.
Fiquei!...
De duas mãos talentosas não se poderia esperar menos. Tenho grande admiração pela forma com que ambos lidam com as palavras. Belo! Abraços!
ResponderEliminarOlá Rogério,
ResponderEliminarJá passei pela Piedade e chego aqui para dizer o que lá afirmei e já disse quando iniciaste esta rubrica de poesia - "Uma por dia". É que muitas vezes os teus comentários são de uma sensibilidade ímpar e eles próprios belos versos, que aqui ficaram lindamente conjugados com os da Piedade.
Beijos e uma boa semana para ti.
Branca
Ainda te espero, a declamar.
ResponderEliminarsensacional!
Estou sem palavras diante da beleza destes versos!
ResponderEliminarParece "simples", mas não é.
Diria que temos aqui duas "correntes" estéticas.
Mas, sendo só uma a Poesia,
o binómio sonhar/levantar
só pode ser um meio
de, unificando,
libertar.
Lídia
A poesia pode esperar uma eternidade. Só o poeta é apressado.
ResponderEliminarDo poeta espera-se tudo, pois é ele quem faz o resgate do insonhado e do porvir...
ResponderEliminarAbraços!
Gostei muito do poema, vi lá na Piedade,
ResponderEliminarbacana o dueto
acabei fã do Rogério também rs
abraço
ficam bem assim os dois
ResponderEliminara semear
um abraço
o Rogério escreveu, eu intrometi as minhas palavras...
ResponderEliminarobrigada!
;)