Mantenho o silêncio
As palavras valem o que valem.
Palavras prometidas podem nada contra a inércia da vontade.
No desencanto, não há brilho que as palavras possam conferir ao olhar.
A dor da fome não se alimenta com palavras.
A mais bela poesia não confere colorido a uma alma enlutada.
O desamparo precisa de um abraço permanente, de um carinho coerente, não quer saber de palavras.
Palavras não saram o arrependimento nem desfazem o erro.
Gosto do olhar.
Regozijo-me no abraço.
Sorrio enlevada por acordes musicais.
Saboreio o calor do Sol na pele, a luz que acorda sensações.
Gravo na memória a gargalhada infantil dos meus amores.
Deixo-me ficar no rumorejar das ondas num namoro eterno com a areia.
Prezo a atitude.
Desprezo tantas palavras…
Sofia Champlon de Barros / Escrito a Quente
Obrigada pela tua atitude simpática, amigo Rogério :-)
ResponderEliminarAté sexta, na apresentação de "Antes de Sermos Dia".
Beijos.
Palavras... só desprezo as dos que não têm palavra :)
ResponderEliminarBoa sorte para o lançamento! Abraço!
Rogério,
ResponderEliminarFazes bem em incentivar jovens poetas.
"Gravo na memória a gargalhada infantil dos meus amores."
Abraço, meu caro
José Luís
O silêncio também pode ser uma arma!
ResponderEliminarBeijinho
se as palavras forem escritas atingem a eternidade...
ResponderEliminarAs palavras que mudam de opinião como as pessoas, não merecem a poesia, apenas o desprezo.
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ResponderEliminarPalavras são entidades estranhas que continuamente nos mostram os limites da linguagem na tradução das emoções.
Um beijo