GRITOS
Que mal há
em gritar palavras ao vento
mesmo que ele sopre em sentido contrário...
Ninguém nos ouve, é isso?
Ninguém nos responde...
E nós, que ouvimos o nosso grito fugindo,
e que pomos nesse grito
a força do vento que passa,
acaso não somos alguém?
Laura / "Quem és, que fazes aqui?"
A Laura é uma mulher muito sensível!
ResponderEliminarEste poema é bem exemplo disso...
Mas eu acrescento que o grito mais aflitivo é exactamente aquele que ninguém ouve!
ResponderEliminarMesmo que o grito não se faça ouvir por ninguém, será sempre uma ave que se solta da garganta à procura de outro céu para poder continuar a voar. Que bom ser ave e poder voar...
Só por isso valerá sempre a pena.
Parabéns à Laura que o disse assim!
Um beijinho
pequena poesia repleta do sentido...
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ResponderEliminarMuito oportuno!
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena" - Diz o Poeta.
Um beijo
Gostei muito do sentido do poema.
ResponderEliminarQue importa que ninguém ouça os nosso gritos levados pelo vento?
Não podemos é deixar que nos silenciem e os gritos fiquem presos na garganta!
A Acácia, sabe quem é e o que faz aqui. Faz falta!
Um beijo aos dois.
Sobretudo quando o vento nos sopra em sentido contrário, é que o grito se torna importante... e é que nós nos tornamos alguém...
ResponderEliminarGostei deste poema gritado ao vento!