Já há alguns largos meses referi ter reprodução desta pintura, comentando não saber o porquê de lhe ter estima. Hoje dou comigo a deambular por outras obras do autor e a meio do percurso veio-me uma resposta: talvez algures exista um paraíso, talvez... e a vontade de quem quer que ele à viva força exista produz a maravilha de ele pintar a realidade como tal. Sempre que se quer muito uma coisa, tendemos a inventá-la, o que não é nada recomendável...Ah, e invejei tremendamente a arte do pintor. Se eu pintasse...
NOTA DE ADITAMENTO À EDIÇÃO: Transcrevo de um excelente estudo sobre a obra de Gouguin o que realmente sinto:
"Todo artista busca seu Taiti, mas apenas Gauguin o encontrou e ninguém mais poderá encontrá-lo enquanto tudo aqui não for transformado, de modo que cada um possa criar em qualquer parte seu próprio Taiti imaginário."Georg Lukács (ler aqui)
As cores quentes de Gauguin...
ResponderEliminarBela a arte deste pintor...
ResponderEliminarAbraços
Quanto a Cavaco e Passos e Borges e Catroga e Gaspar e RElvas e Macedo e toda essa pandilha ...se o cinismo e a hipocrisia pagassem impostos , não teríamos problema de défice nem de dívida nem de nada desse género!!!
E ainda tenho outra explicação.
ResponderEliminarSerá que não és a encarnação do Gauguin nesta vida? Tenta pintar a ver se o seu traço tão característico é mantido e já agora ruma também ao Taiti em demanda do paraíso pretendido.
Boa????
PRIMEIRA LIÇÃO
ResponderEliminar(Em decassílabo quase heróico)
“Pinte-se o céu da cor que te aprouver,
Faça-se luz na cor do movimento,
Cozinhe-se outro mundo, a fogo lento,
E engendre, o coração, quanto puder!
Reinvente, cada homem e mulher,
A génese adequada a cada intento
Roubando, à tempestade, o próprio vento
E a centelha, a brilhar, que se acender!
Depois… é uma dança, um medir forças
Dos braços que se movem como corças
Sobre uma tela, tábua ou papelão…
E não se pára enquanto o fim não chega!”
- Descrevo enquanto a força se me nega
E a cor se me desfaz em turbilhão…
Maria João Brito de Sousa – 03.12.2012 – 14.46h
Aqui vai, Rogério, ainda sem revisão nem correcção, a tua primeira aula… absolutamente incontível!!! Rsrsrsrs…
Se tu pintasses como escreves serias um pintor emérito.
ResponderEliminarSe o Rogério pintasse, quiçá muitas dessas telas de Paul Gauguin seriam de sua autoria - noutra encarnação, nesta não- tal o seu amor por África, mais propriamente por Angola!
ResponderEliminarAcertei?
Beijos.
Amigo Rogério, a pintura é o paraíso da imaginação.
ResponderEliminarTimidamente pinto e imagino que sou uma grande pintora... refugio-me nesse sonho lindo.
Quem sabe se não pode descobrir em si mais esse talento.
beijinho
Aqui vai, já revisto! A ligação está indescritivel! Nem no meu mural me deixa publicar!
ResponderEliminar------INICIAÇÃO À PINTURA-----
(Em decassílabo quase heróico)
“Pinte-se o céu da cor que te aprouver,
Faça-se luz no traço em movimento,
Cozinhe-se outro mundo, a fogo lento,
E engendre, o coração, quanto puder!
Reinvente, cada homem e mulher,
A génese adequada a cada intento
Roubando a tempestade ao próprio vento
E a centelha de cor que se acender!
Depois… é uma dança, um medir forças
Dos braços que se movem como corças
Sobre a nudez da tela ou papelão…
E não se pára enquanto o fim não chega!”
Relembro enquanto a força se me nega
E a cor se me desfaz num turbilhão…
Maria João Brito de Sousa – 03.12.2012 – 14.46h
Boa noite, amigo.
ResponderEliminarFinalmente estou de volta...
Também gosto muito de Gauguin, como de pintura em geral. A minha falta de jeito faz-me admirar ainda mais as artes plásticas.
O meu Taiti imaginário também existe, claro!
Abraço
Não desistas da ideia
ResponderEliminarTenta
... e se não for na tela
semeia nos jardins
Mas o Rogério pinta! Pinta com sabedoria a vida dos que o rodeiam.
ResponderEliminarBeijinho e bom ano