POEMA
Quando não esperas nada
não esperas nada
Quando não esperas nada
tudo acontece
Quando não esperas nada
o nada é certo
Quando não esperas nada
das leis do verso
Quando não esperas nada
porque esperavas?
Quando não esperas nada
lembras fantasmas
Quando não esperas nada
o som concreto
do poema cresce e tu recebes
lição de um nada em tudo
e recomeças
António Carlos Cortez
O poeta veio referido, distraidamente, por um jornalista inexperiente nessas lides de esconder vozes. Não será fácil remete-lo à omissão por qualquer chefe de redação. Ele andará por aí, e ninguém o irá calar. E não se esconderá atrás da sua obra, com o pretexto de falta de tempo...
"...a poesia tem de ter uma dimensão de choque. Não tem de ser simpática, salvífica. Pois o poema é a tentativa de resgatar o que se perdeu. É uma obsessiva procura de dizer o real sem nunca o conseguir"
JCC hoje ao DN (indisponível para link )
O poema é o real possível. E por vezes está tão perto...
ResponderEliminaré outra dimensão de dizer os sentimentos...
ResponderEliminarA POESIA É UMA ARMA CARREGADA DE FUTURO, escrevia Gabriel Celaya e esta é FUTURO.
ResponderEliminarbeijinho
Fê
Aplaudo o poema do António Carlos Cortez e o teu gesto de o trazeres até ao Conversa Avinagrada!
ResponderEliminarAbraço, sempre!
bem divulgado aqui.
ResponderEliminargostei do poema e da quase ironia e da quase verdade.
gostei!
tenho de ler mais deste autor.
boa semana.
beijo
)
ResponderEliminarE só agora li isto!...
Quando não se espera nada... Por vezes, acontece.
Um beijo
Que não se cale o poeta, o poema!
ResponderEliminarabraço
cvb
Poema necessário!
ResponderEliminarQue nunca se cale e perdure!
A escrita é obrigatória.
bj